(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ANÁLISE

Enem 2020: Confira o que professores dizem sobre a prova de matemática

Estado de Minas consultou educadores que fizeram o exame para analisar o conteúdo de exatas


24/01/2021 19:12 - atualizado 24/01/2021 19:27

Segundo dia de provas terminou às 18h30(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Segundo dia de provas terminou às 18h30 (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)

O segundo dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 foi encerrado às 18h30. Neste domingo (24/01), os participantes realizaram provas de ciências da natureza e suas tecnologias, assim como de matemática e suas tecnologias. O Estado de Minas conversou com professores de matemática – uma das áreas mais temidas pelos estudantes – para análise do teste nacional.

De acordo com Daniele Bertolucci, professora de matemática do Colégio Olimpo, a prova estava mais tranquila que nos anos anteriores. “Não teve muitas funções nem estatística. No mais, muito parecida com os outros anos. Achei menos cansativa. Eu acredito que os alunos também tiveram essa facilidade”, analisa.

A professora diz que sentiu falta das questões que envolvem função de segundo grau, que é um assunto recorrente. Outra novidade para ela foi a inclusão de inequação modular, modelo matemático que foi cobrado pela primeira vez no Enem, segundo Daniele.

“Acho que um aluno bem preparado estuda tudo, porque está dentro do programa. Não é tão simples de fazer, tem que ter embasamento teórico. Mas, no mais, estava tranquilo”, disse.

Enunciado gigante

Os longos enunciados, fator que pode prejudicar muitos alunos, foram marcantes mais uma vez na prova do Enem. Quem conta é o professor Sérgio Gonçalves de Moraes, do Colégio Bernoulli.

“Foi uma prova trabalhosa, com enunciados longos, muita interpretação. O candidato tinha que ler cuidadosamente o enunciado. Algumas contas. Ou seja, uma prova um pouco demorada de fazer”, explica o educador conhecido como “Serginho”.

Segundo ele, o exame contou com muitas questões com unidades de medida e transformação de medida. Ele afirma ter sentido falta de geometria analítica.

“Foi uma prova parecida com a estrutura do Enem, que privilegia raciocínio em detrimento da memorização excessiva de fórmulas. As questões de geometria espacial, que geralmente vem de questões difíceis, não aconteceram”, conclui.

Serginho acredita que a prova pode ser dividida em 22 questões fáceis, 18 médias e cinco de nível difícil.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)