As questões de química do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 foram mais fáceis em relação ao ano passado e com muitas aplicações tecnológicas. Essa é a análise feita pelos professores consultados pelo Estado de Minas.
A educadora do Colégio Bernoulli, Tatiana Machado de Carvalho, diz que foi uma prova bem elaborada, com conteúdos bem distribuídos, sem questões com alto nível de complexidade.
“Até mesmo as questões que envolveram cálculos foram mais fáceis que as edições anteriores. Bom destacar que os textos de referência utilizados seguiram o padrão esperado, utilizando muitas aplicações tecnológicas e situações reais do cotidiano para serem interpretadas à luz do conhecimento químico”, comenta a professora conhecida pelos alunos como “Tatty”.
A mestre do Colégio Chromos, Juliana Castanha, afirmou que seus alunos estavam preparados, pois várias questões cobradas no teste nacional haviam sido abordadas previamente durante as aulas.
“Foi uma prova muito contextualizada, com muita aplicação tecnológica. Em relação ao ano passado, foi mais tranquila”, conta. Apesar disso, a ausência de questões de eletroquímica foi uma surpresa para Juliana.
“Também pouquíssimas questões relacionadas à química orgânica, que sempre teve uma frequência muito alta. Em compensação, questões de propriedades dos materiais, que é um conteúdo mais fácil, apareceram com frequência”, conclui.