A jovem Adriana Cardoso Rosas, de 21 anos, que quer fazer curso de nutrição, saiu da prova Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no fim da tarde deste domingo (31/01) se sentindo 'imensamente prejudicada'. Isso porque ela conta que ocorreu um problema no sistema para a liberação de provas e o início do exame atrasou quase duas horas. A jovem realizou o teste na PUC-Minas, na unidade do Bairro Coração Eucarístico, na Região Noroeste de Belo Horizonte.
O novo formato do Enem começou a ser testado neste domingo em todo o Brasil. Em Minas Gerais, 8.695 estudantes se inscreveram para as provas on-line, que são aplicadas presencialmente. Por volta das 20h deste domingo, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fará uma coletiva de imprensa para mais esclarecimentos.
Antes do exame começar, Adriana estava confiante com a prova digital. "A única diferença é fazer no computador", disse a estudante, pouco antes de entrar para a sala. Portanto, por volta das 18h30, ela contou que passou momentos de aflição dentro da sala de aplicação.
"A prova estava marcada para às 13h, mas só começou por volta das 15h. Entendo que é a primeira aplicação digital, mas o sistema não funcionou e deixou todos muito aflitos. Ninguém sabia o que ia ocorrer, se a prova seria cancelada ou não. Eu me senti muito prejudicada", relatou.
De acordo com ela, o horário de realização foi estendido para até as 20h. "Eu sai de casa às 10h da manhã, como ficar lá até este horário?", questionou.
Adriana também reclama do local da prova. Como mora no Bairro Santa Amélia, Região da Pampulha, ela teve que pegar quatro ônibus para chegar ao Coração Eucarístico. "Tive que sair cedo de casa, porque no domingo os ônibus demoram ainda mais. Saí às 9h e cheguei às 12h40".
Além disso, a dificuldade de Adriana, na verdade, foi com a preparação. Demitida na pandemia, ela não conseguiu dinheiro para comprar um computador nem pagar por cursos. "Tive que estudar pelo celular ou com os livros que tinha em casa. Isso me prejudicou muito." Ela conta que foi surpreendida por algumas questões. Mas acha que fez uma boa redação. "O tema abordava a desigualdade entre regiões do país. Acho que fiz um bom texto", disse.
O novo formato do Enem começou a ser testado neste domingo em todo o Brasil. Em Minas Gerais, 8.695 estudantes se inscreveram para as provas on-line, que são aplicadas presencialmente. Por volta das 20h deste domingo, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fará uma coletiva de imprensa para mais esclarecimentos.
Antes do exame começar, Adriana estava confiante com a prova digital. "A única diferença é fazer no computador", disse a estudante, pouco antes de entrar para a sala. Portanto, por volta das 18h30, ela contou que passou momentos de aflição dentro da sala de aplicação.
"A prova estava marcada para às 13h, mas só começou por volta das 15h. Entendo que é a primeira aplicação digital, mas o sistema não funcionou e deixou todos muito aflitos. Ninguém sabia o que ia ocorrer, se a prova seria cancelada ou não. Eu me senti muito prejudicada", relatou.
De acordo com ela, o horário de realização foi estendido para até as 20h. "Eu sai de casa às 10h da manhã, como ficar lá até este horário?", questionou.
Adriana também reclama do local da prova. Como mora no Bairro Santa Amélia, Região da Pampulha, ela teve que pegar quatro ônibus para chegar ao Coração Eucarístico. "Tive que sair cedo de casa, porque no domingo os ônibus demoram ainda mais. Saí às 9h e cheguei às 12h40".
Além disso, a dificuldade de Adriana, na verdade, foi com a preparação. Demitida na pandemia, ela não conseguiu dinheiro para comprar um computador nem pagar por cursos. "Tive que estudar pelo celular ou com os livros que tinha em casa. Isso me prejudicou muito." Ela conta que foi surpreendida por algumas questões. Mas acha que fez uma boa redação. "O tema abordava a desigualdade entre regiões do país. Acho que fiz um bom texto", disse.