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A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ficou, mais uma vez, entre as melhores instituições de ensino superior do mundo, conforme o ranking da QS Quacquarelli Symonds, analista da educação global com sede no Reino Unido. A UFMG ficou classificada na faixa entre as 651ª e 700ª posições.
Outras duas mineiras, as universidades federais de Viçosa (UFV) e Juiz de Fora (UFJF) também foram citadas. Ambas entre as colocações 1001ª e 1200ª.
A melhor instituição do Brasil é Universidade de São Paulo (USP), de acordo com o ranqueamento. A USP ocupa a 121ª posição, seis abaixo da lista do ano passado.
As universidades Estadual de Campinas (Unicamp), Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Federal de São Paulo (Unifesp) e Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho também ficaram entre as 500 melhores.
Na América Latina, duas instituições ficaram à frente da USP, a líder no Brasil. Foram elas as universidades de Buenos Aires e a Nacional Autônoma do México, respectivamente nas posições 66ª e 100ª.
Já no contexto mundial, a liderança continuou com o Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês), localizado nos Estados Unidos.
Depois, aparecem as universidades de Oxford (Reino Unido), Stanford (EUA), Cambridge (Reino Unido) e Harvard (EUA).
Das 10 primeiras, apenas o Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, sediado em Zurique, está fora dos Estados Unidos e do Reino Unido.
A QS utiliza seis indicadores para compilar o ranking:
- Reputação Acadêmica: baseado nas respostas de uma pesquisa feita com mais de 130.000 acadêmicos;
- Reputação Entre Empregadores: baseado nas respostas de uma pesquisa feita com mais de 75.000 empregadores sobre a relação entre a instituição e a empregabilidade dos graduados;
- Citações por Faculdade: medindo o impacto da pesquisa, divide o número total de citações recebidas pelos trabalhos de pesquisa de uma universidade por um período de cinco anos pelo número de docentes em uma instituição;
- Proporção de Docentes por Aluno: um proxy para a capacidade de ensino. O número de alunos é dividido pelo número de docentes, dando uma indicação do provável tamanho das classes em cada uma das instituições analisadas;
- Proporção de Docentes Internacionais: uma das duas medidas de internacionalização da QS, mede a proporção de docentes não domésticos em uma instituição;
- Proporção de Estudantes Internacionais: a segunda das duas medidas de internacionalização da QS, mede a proporção de estudantes não domésticos em uma instituição. Isso, por sua vez, fornece uma indicação da capacidade de uma universidade de atrair talentos de todo o mundo.