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Estado de Minas EDUCAÇÃO BÁSICA

Servidores da Educação anunciam paralisação nas escolas de Lagoa Santa

Uma manifestação está marcada para acontecer na porta da Semad. Comissão afirma que no dia da paralisação não haverá atividades remotas


17/03/2022 18:37 - atualizado 17/03/2022 18:37

Alunos da rede municipal de Lagoa Santa não terão aula na terça-feira (22/3)
Alunos da rede municipal de Lagoa Santa não terão aula na terça-feira (22/3) (foto: Reprodução/ Google Street View)
A Comissão dos Servidores em Educação de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, anunciou uma paralisação, com indicativo de greve, das atividades presenciais e remotas dos servidores da educação para terça-feira (22/3). Na data, será feita uma manifestação marcada para começar às 10h em frente à Secretaria Municipal de Educação (Semed).
 
A categoria alega que os profissionais da educação ainda não receberam o rateio dos valores de sobra dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2021 e que o valor atual do piso pago pela prefeitura aos trabalhadores em educação da rede municipal de ensino não atinge o atual do Piso Salarial Profissional Nacional.
 
 
Um professora da rede pública, que não quis se identificar, afirma que os professores andam sobrecarregados por falta de contratação de funcionários para escolas. Além disso, a servidora alega que as atividades extraclasse como elaboração de aulas, correção de provas e planejamentos não estão sendo respeitadas em 1/3 da carga horária, de acordo com a Lei federal 11.738 de 2008. “Nossos braços ficarão cruzados caso nossos direitos continuem sendo desrespeitados”.
 
De acordo com a comissão de servidores de Lagoa Santa, um carro de som está passando pelas principais ruas da cidade para informar e convocar os moradores a participarem da manifestação.
 
A comissão afirma que o Legislativo de Lagoa Santa tem tido conduta ilícita ao não cumprir o que determina a lei e, por isso, não poderá ser efetuado qualquer tipo de desconto em virtude da paralisação, tão menos qualquer aplicação de penalidade na vida funcional dos servidores.
 
Até o fechamento dessa reportagem, a Secretaria de Educação não respondeu às perguntas sobre a revisão do PCCV, sobre o rateio dos recursos do Fundeb, bem como sobre as atividades extraclasse acima do tempo permitido. Em relação à paralisação, a Secretaria de Educação disse à reportagem que não foi informada sobre o ato. 


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