Um legado de meio século de existência, aliando tradição e qualidade ao potencial de crescimento no futuro próximo. Uma das maiores instituições de ensino de Direito do país, a Faculdade Milton Campos começa uma nova etapa em sua história com a inauguração do Law Village, um novo câmpus que tem como proposta promover um ensino jurídico único no Brasil, com simulações, audiências, aulas abertas e palestras, oferecendo à comunidade acadêmica um espaço inovador para um melhor aprendizado.
Com a presença de personalidades da área, o novo espaço foi apresentado nesta quarta-feira (30/3), em evento no Vila da Serra, em Nova Lima, que também teve a posse de forma oficial do presidente da instituição, João Batista Pacheco Antunes de Carvalho, e da diretora de operações, Tatiana Cristina Franco Puiati.
Entre outros convidados ilustres, a solenidade foi presenciada pelo prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez, pelo secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), Marcos Lincoln dos Santos, e pelo desembargador José Mauro Catta Preta Leal, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
No ano passado, a faculdade foi comprada pela Ânima Educação, um dos maiores grupos de ensino do país, num investimento de R$ 57 milhões. A aquisição contou com o aval das duas professoras presentes na fundação da instituição em 1972, Lúcia Massara e Misabel Derzi. Em Minas Gerais, a Milton Campos será a quarta instituição gerida pela Ânima.
O grupo já é responsável pela administração do Centro Universitário UNA, do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) e a Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh). No país, são 10 instituições de ensino, no total.
Diretor-jurídico da Ânima e agora presidente da Milton Campos, João Batista diz que os estudantes de direito poderão incrementar suas metodologias de estudo dentro do Law Village: “A Milton Campos conta com novos parceiros para prover o ensino prático do Direito: Tribunais de Justiça, Ministérios Públicos, escritórios de advocacia e departamentos jurídicos corporativos estarão conosco nessa jornada. Nossos alunos terão acesso remoto a processos, por meio de senhas digitais acadêmicas, durante toda a graduação.”
Thales Catta Preta, diretor dos cursos jurídicos da Ânima Educação, é professor da Milton Campos há 20 anos e destaca que o corpo docente de alto gabarito continuará sendo o maior diferencial da instituição: “A Milton Campos é a principal faculdade privada de Direito de Minas Gerais, uma graduação que formou e ainda forma os melhores profissionais do mercado. Com o corpo docente referendado e metodologia aliada à tecnologia e ao empreendedorismo, vamos avançar para sermos a melhor faculdade privada de Direito do país”.
José Mauro Catta Preta Leal, que no evento representou o presidente do TJMG, Gilson Lemes, disse que o esforço da faculdade vai premiar os novos juristas: " A Milton Campos não mudou somente no espaço físico, mas também nos métodos de ensino para dar aos alunos yma visão mais prática do direito. Muitas vezes, o aluno se choca com o que vê, justamente por falta de metodologia. Mas a Milton Campos mudou isso e está cada vez mais direcionando o conforto para os alunos".
O diretor-presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa, esteve presente na cerimônia e fala do momento histórico para a instituição de ensino: "É um marco para a cidade e para o estado. A inauguração, o desenvolvimento e o estágio atual da Faculdade Milton Campos, agora sob nova direção, conta com estratégias muito ousadas, atualizadas e que vai aumentar o prestígio e a exceleência dessa grande escola de Minas Gerais".
"A interatividade é sempre uma modernidade que se deve perseguir e adquirir. O novo espaço é justamente para buscar essa interação entre estudantes e professores", acrescenta.
Confira a entrevista com João Batista Pacheco Antunes de Carvalho
Novo presidente da Faculdade Milton Campos, o advogado e professor João Batista Pacheco Antunes de Carvalho, de 55 anos, vai priorizar a modernização dos serviços e o investimento em tecnologia durante sua gestão. “Vai trazer impactos diretos no ambiente de ensino e na dinâmica da graduação”, afirma João Batista, que exerce também a função de procurador geral da Ânima Educação e é presidente da Associação Brasileira de Cidadania e Democracia (ABCD) e do Escritório de Direito Pacheco, Antunes & Carvalho. Tem formação em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e é professor desde 1993.Quais desafios o senhor terá à frente da presidência da Faculdade Milton Campos em 2022?
Queremos implantar essas dinâmicas de aprendizado para unir a parte teórica à capacitação profissional. Buscaremos também novas parcerias com instituições públicas e privadas, dando a oportunidade de nossos estudantes obterem estágios em campus de aulas práticas, em departamentos jurídicos de grandes empresas ou grandes escritórios de advocacia. Na área pública, também faremos parcerias com tribunais para a obtenção de senhas eletrônicas para estudos de casos e processos e estágios.
O que esperar da parceria feita entre o Grupo Ânima com a Milton Campos? Como o senhor avalia a perspectiva de afirmação da instituição no mercado de Minas Gerais?
Para nós, a aquisição da Milton Campos é uma alegria muito grande, um sonho antigo. Ficamos namorando por mais de cinco anos e fizemos a aquisição de todos os sócios. Hoje, a Milton Campos é totalmente vinculada à Ânima. Conseguimos fechar uma negociação com a concordância dos antigos donos.
Além de ser a instituição com a maior qualidade em direito em Minas Gerais, reconhecida pela OAB durante 10 anos consecutivos, é também apontada como a quinta melhor do Brasil. É uma oportunidade única, porque a Ânima se dedica a fazer um ensino de alta qualidade. Nossas instituições estão sempre disputando as primeiras posições. E o grupo está sempre sendo reconhecido, tanto pelo MEC, quanto pelos cursos de Direito. A Milton Campos vem para compor o portfólio de alta qualidade.
Além de ser a instituição com a maior qualidade em direito em Minas Gerais, reconhecida pela OAB durante 10 anos consecutivos, é também apontada como a quinta melhor do Brasil. É uma oportunidade única, porque a Ânima se dedica a fazer um ensino de alta qualidade. Nossas instituições estão sempre disputando as primeiras posições. E o grupo está sempre sendo reconhecido, tanto pelo MEC, quanto pelos cursos de Direito. A Milton Campos vem para compor o portfólio de alta qualidade.
Como surgiu essa ideia da criação do novo câmpus? Quais vantagens os alunos terão na nova unidade?
Queremos desenvolver um ambiente de alto aprendizado, em que possamos conjugar a experiência teórica, algo que a Milton Campos já conserva há vários anos, com espaços inovadores de ensino. Tudo isso vai compor o Law Village, uma sala de audiências simuladas, com oficinas de contratos de peças processuais e plenários montados nos nossos auditórios e toda a tecnologia necessária.
Estamos equipando a instituição com o que há de melhor para que nossos estudantes possam se informar e tenham plena aptidão e competência na carreira jurídica que ele abraçará, seja na advocacia, magistratura ou como juiz, promotor, delegado e professor.
Estamos equipando a instituição com o que há de melhor para que nossos estudantes possam se informar e tenham plena aptidão e competência na carreira jurídica que ele abraçará, seja na advocacia, magistratura ou como juiz, promotor, delegado e professor.
Desde o anúncio da aquisição da faculdade pelo Grupo Ânima, em maio de 2021, qual foi a atuação do senhor nos bastidores?
Além de atuar na Milton Campos, sou o procurador jurídico geral da Ânima, responsável por seu jurídico do Brasil. Nessa função, fiz toda essa parte dos contratos e participei das negociações, porque temos bom relacionamentos com as famílias dos antigos sócios.
Ainda temos cinco fundadores ilustres ainda vivos, como os professores Misabel Derzi, Lúcia Massara e José Barcelos. Vários deles foram meus professores na UFMG, o que estreitou essa relação e foi importante no processo. Queremos honrar os compromissos de todos os fundadores com a Milton Campos e a comunidade jurídica de Minas Gerais e do Brasil.
Ainda temos cinco fundadores ilustres ainda vivos, como os professores Misabel Derzi, Lúcia Massara e José Barcelos. Vários deles foram meus professores na UFMG, o que estreitou essa relação e foi importante no processo. Queremos honrar os compromissos de todos os fundadores com a Milton Campos e a comunidade jurídica de Minas Gerais e do Brasil.
Como o senhor vê o futuro do ensino do Direito no país?
O ensino jurídico no país precisa evoluir muito. A Mílton Campos quer ser a vanguardista desse movimento. Precisamos sair de um ensino totalmente teórico, onde o professor escreve no quadro e o aluno anota.
Queremos que eles compreendam os fenômenos de forma concreta. É o direito vivo, com salas de audiência, tribunais simulados, oficinas de contratos e peças processuais.
Queremos que eles compreendam os fenômenos de forma concreta. É o direito vivo, com salas de audiência, tribunais simulados, oficinas de contratos e peças processuais.
Logo, o estudante pode aplicar tudo o que estudar na aula teórica. Nesse ponto, o ensino do direito precisa evoluir e nós estamos dando esse pontapé inicial para isso ocorrer.