Jornal Estado de Minas

Em pesquisa, universitários apontam que pandemia atrapalhou experiência na faculdade

A Chegg.org, organização sem fins lucrativos e uma das responsáveis pelo Global Student Prize, ouviu mais de 17 mil universitários em 21 países, incluindo o Brasil, sobre quais os impactos da pandemia de Covid-19 na vida acadêmica deles. Entre os entrevistados, 60% acreditam que o período de distanciamento social "arruinou" sua experiência na faculdade e universidade, e 39% dos jovens acham que a crise sanitária causada pela pandemia "prejudicará permanentemente suas perspectivas de emprego".






Os jovens de 18 a 21 anos também responderam questões sobre mudanças climáticas, desigualdades sociais e problemáticas ambientais. "Neste novo estudo global da Chegg.org, os alunos em nível superior foram questionados sobre suas esperanças, medos e bem-estar em geral. Acreditamos que os dados resultantes podem ajudar governos, empresas e instituições de ensino superior a apoiar melhor os alunos nesta era de Covid e após", afirma o presidente e CEO da Chegg.org, Dan Rosensweig. 


O desempenho dos professores no ensino a distância também foi analisado pelos universitários na pesquisa, tendo pouco mais da metade (54%) aprovado o trabalho dos docentes nesta modalidade. Quanto às dívidas com educação, um quarto dos estudantes ouvidos comenta que possuem débitos ou empréstimo relacionado aos estudos, fato que os fez procurar apoio médico devido à ansiedade causada pelo problema.


Entre os 1.030 estudantes brasileiros entrevistados, 47% gostaria que faculdade/universidade oferecesse mais ensino a distância caso as mensalidades tivessem redução de valor por isso. Para 48%, o diploma deveria levar menos tempo para ser conquistado, se o valor fosse mais acessível. 

Além do Brasil, outros países que participaram da pesquisa foram: Argentina, Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Quênia, Malásia, México, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Espanha, Turquia, Reino Unido, EUA e Rússia.


*Com informações do Instituto Porvir