A 5ª Conferência de Igualdade Racial de Uberaba, realizada essa semana no município por meio de quatro grupos de trabalho, destacou o enfrentamento do racismo nas escolas e a implementação da Lei 10.639, que determina a obrigatoriedade da presença da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Africana" no currículo oficial da rede de ensino.
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“Nós tiramos excelentes propostas de combate ao racismo, combate à intolerância religiosa, na saúde da população negra, na integração do negro nos mecanismos de poder, no enfrentamento do racismo na escola, na implementação da Lei 10.639, entre outras áreas”, contou a advogada Ivanda Nivaldete, que participou da Conferência, no primeiro eixo de trabalho.
O evento foi promovido pela Fundação Cultural de Uberaba, por meio da Coordenadoria de Políticas de Igualdade Racial e o Conselho Municipal de Promoção à Igualdade Racial (Compir).
As palestras
No primeiro dia da 5ª Conferência de Igualdade Racial de Uberaba (10/11), a palestra da Profa. Dra. Maria Cristina de Souza, do Programa de Extensão de Temas Raciais, falou sobre os desafios e perspectivas do movimento negro em Uberaba.
Já no segundo dia (11/5) foi a vez de palestra sobre racismo estrutural no ambiente escolar, ministrada pela Dra. Ms. Rosa Margarida Rocha, e uma palestra sobre os dilemas e perspectivas das questões raciais, com o professor Dr. Aílton de Souza Aragão.
Já no segundo dia (11/5) foi a vez de palestra sobre racismo estrutural no ambiente escolar, ministrada pela Dra. Ms. Rosa Margarida Rocha, e uma palestra sobre os dilemas e perspectivas das questões raciais, com o professor Dr. Aílton de Souza Aragão.
Sobre a palestra contra o racismo estrutural no ambiente escolar, a professora Mirelly Viana, da Escola Estadual Frei Leopoldo, considerou o tema muito importante. “Fala sobre equidade racial no chão da escola, uma coisa que a gente vem trabalhando bastante na escola. Também exercitamos a educação por meio das vivências. Se eu falo desse tema com meus alunos, vai ter um significado, mas nada se compara sair daquele ambiente e levar a escola para ocupar lugares públicos”.