Em 2019 foi criada uma resolução das Nações Unidas (ONU) para que esse seja o Ano Internacional da Tabela Periódica dos Elementos Químicos como forma de reconhecimento de uma das criações mais influentes e importantes da ciência. Com 150 anos de existência, a primeira versão da tabela foi de autoria do russo Dmitri Mendeleiev (1834-1907). Em comemoração à data, o Cefet criou tabela períodica gigante em prédio na unidade de Belo Horizonte, no Bairro Nova Suíça.
A infância e sua dificuldade para concluir os estudos
Mendeleiev desde a infância se interessou pelas ciências, o que fez sua mãe, mesmo com dificuldades financeiras, investir todas as suas economias na sua educação.
Sobre a criação da Tabela periódica
Apesar da sua inteligência acima da média, o químico tinha um temperamento muito difícil. Seus ataques de ira o levaram a desenvolver toda a sua pesquisa praticamente sozinho, mesmo tendo colegas de peso como Gustav Kirchhoff e Robert Bunsen.
Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, Mendeleiev organizou os elementos na forma da tabela periódica atual, inspirado no baralho. Ele criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e as suas propriedades químicas e físicas.
A genialidade de Mendeleiev
A simplicidade da tabela aliada a intuição genial de Mendeleiev, que deixou espaços vazios, prevendo a descoberta de novos elementos, tornaram-a atual até os dias de hoje. Mesmo com as revisões, o trabalho de Mendeleiev foi além do seu tempo e é um exemplo extraordinário de visão científica.
No ano de 1955, um novo elemento químico foi descoberto, tendo número atômico 101, sendo instável e sujeito a sofrer fissão nuclear espontânea. Ele recebeu o nome de mendelévio, em homenagem a esse grande químico e seu comportamento peculiar.
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