Jornal Estado de Minas

Sem horário de verão, celulares confundem candidatos do Enem 2019

 

O adiantamento dos relógios dos smartphones causou problemas ao estudante Matheus Henrique Ferreira, de 25 anos. Ele é um dos cerca de 5,1 milhões de estudantes do país inteiro, que se reúnem em 10.133 locais de provas de 1.727 cidades brasileiras para fazerem o Exame Nacional do Ensino Médio de 2019 (Enem). Em Belo Horizonte, os candidatos fazem provas em diversos locais. 
 
Enquanto as provas não começam, funcionários de faculdades  pegam as informações pessoais dos estudantes para "rechear" o banco de dados. Várias instituições privadas entregam folhetos e realizam entrevistas com os alunos.  
 
Matheus Henrique vai cursar para Direito e chegou à Faculdade Pitágoras, na Avenida Antônio Carlos, uma hora antes do desejado. "Já é a sexta vez que vou cursar a prova e me formei em Logística. Agora, quero migrar para o Direito. Eu tenho moto e rapidinho desbravo o trânsito com ela. O relógio mostrou que era 12h30 então vim rápido.
Mas, antes chegar com folga que atrasar", contou o jovem. 

Raquel Ramos da Silva, de 18, foi a primeira a chegar ao local de provas. "Cheguei às 10h porque estou acordada desde as 5h, quase madrugando porque estava ansiosa e não conseguia dormir", disse a estudante. Ela vai fazer o Enem pela segunda vez. 

Maria Eduarda Campos recebeu o abraço da voluntária Vilmara Menezes - Foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS
No ano passado, Raquel passou e chegou a começar o curso de Engenharia Química. Contudo, não gostou da área e agora quer tentar Farmácia. "Estudei por conta própria mesmo. É uma área muito ampla, porque você se envolve com muitas coisas. A gente precisa ajudar as pessoas a partir dessa profissão", explicou.
 
Maria Eduarda Campos chegou ao local de provas pouco depois da abertura dos portões e ganhou um combustível a mais para obter um bom resultado: o abraço da voluntária Vilmara Menezes. "Representa conforto e passa segurança e confiança pra gente.
É um momento muito tenso e estou um pouco nervosa, porque será minha prova do Enem. Quero ser fisioterapeuta", contou a aluna do Instituto Educacional Missão Paz,  localizado no Bairro São João Batista, em Venda Nova. 

"É a primeira vez que faço isso e vim com uma colega minha. Sou evangélica e sei o quanto um abraço é importante neste momento. Já fiz três Enem's e sei o que esses meninos estão passando", destacou Vilmara Menezes. 

Notícias sobre o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio
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