Estão abertos os portões do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O tempo de sigilo da prova ia até as 15h30 deste domingo (3) e os primeiros estudantes já deixaram os locais de prova. Eles, contudo, não podem levar o caderno de questões.
Lilian Fonseca, de 20 anos, foi a primeira aluna a sair do Pitágoras Cidade Jardim, localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ela já cursa Estética e Cosméticos em outra universidade privada e analisou a prova como difícil. “Caiu muitas coisas sobre internet e preconceito. O tema da redação me surpreendeu também”, disse a jovem.
Matheus Marinho, de 19, também já cursa o Ensino Superior, porém em Ciências da Computação. Ele criticou o tema escolhido para a redação: “democratização do acesso ao cinema no Brasil”. “Vou muito ao cinema e não vejo a realidade que eles destacaram na prova. Vejo muita gente de classe média baixa nas salas”, destacou.
Marinho também ressaltou a necessidade de maior valorização das línguas estrangeiras. “Falam tanto que uma segunda língua é fundamental para entrarmos no mercado de trabalho, mas só temos cinco questões. Deveriam ser mais questões”, argumentou.
Caroline Rodrigues, 45, disse a prova teve uma abordagem política “esquerdista”. “É a segunda vez que eu fiz o Enem e foi só por curiosidade, porque já tenho curso superior. Achei a prova muito política. Bem esquerdista mesmo. Teve muita coisa de preconceito, política mesmo”, destacou.
Sobre o tema da redação, o acesso ao cinema no Brasil, Caroline disse que não se surpreendeu, mas que esperava algo mais aprofundado. “Tinham temas melhores, sem dúvidas”
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