Os portões da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), no Bairro Coração Eucarístico, se fecharam pontualmente às 13h, neste domingo (21/11), no primeiro dia de provas do Enem 2021.
Leia Mais
Enem 2021: distribuição das provas impressas foi concluída em 3 horasCrise no Enem 2021: 1º dia de prova é de expectativa entre os candidatos Enem 2021 tem o menor número de inscritos desde 2005Enem 2021: gabarito extraoficial do Portal Uai e Chromos para o 1° diaEnem 2021: estudantes que já deixam locais de prova não relatam 'polêmicas'Tema da redação do Enem 2021 aborda 'invisibilidade e registro civil'Enem 2021: primeiro dia de provas rende memes nas redes sociais; vejaMaria Luiza Lincher Muniz está no primeiro ano do ensino médio e entrou antes dos portões se fecharem, mas, quando foi procurar a sala, percebeu que havia esquecido a carteira de identidade.
Leia também: Enem 2021: Portal Uai e Chromos vão divulgar gabaritos extraoficiais
A sorte é que ela ligou para o pai, que conseguiu levar o documento em tempo. Maria Luiza faz a prova por treino, já que está ainda no primeiro ano do ensino médio. "Quero fazer a redação e também paguei por essas provas", afirmou. No final, deu tudo certo e ela conseguiu entrar.
Os portões foram abertos ao meio-dia. Os candidatos, que estavam em filas aguardando na área externa, puderam entrar para o câmpus. As provas foram liberadas às 13h30. Cerca de 3 milhões de candidatos se inscreveram em todo o Brasil, sendo 300 mil deles em Minas.
Bárbara Aguiar, de 20 anos é uma das candidatas que estão prestando o Exame Nacional do Ensino Médio. Ela vai tentar pontuação para o curso de medicina, na terceira vez em que faz a prova. Ela, que é estudante de enfermagem na UFMG, pretende mudar de curso.
Chegou com antecedência para não sofrer com imprevistos. A jovem acredita que a prova será diferente de anos anteriores devido à polêmica em relação ao governo Bolsonaro e o Inep, instituto responsável pela elaboração do exame.
Bárbara acredita que pode ocorrer uma mudança em relação aos conteúdos de diversidade. Para ela, um retrocesso para a educação no Brasil.