O primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 acontece neste domingo (21/11) em todo o país. Em sua conta no Twitter, a União Nacional dos Estudantes (UNE) relata que, faltando poucos minutos para o início das provas, havia prédios vazios e poucas pessoas prestando o exame.
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Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta edição, cerca de 3,1 milhões de estudantes de todo o país se inscreveram para as provas. Sendo que 68.981 deles farão a versão digital e 3.040.871 a versão impressa do exame. É o menor número de candidatos desde 2005.
Servidores denunciam assédio e interferência
A edição deste ano do Enem é realizada em meio a uma crise envolvendo servidores do Inep e o governo Bolsonaro. Em 8 de novembro, 29 funcionários do instituto pediram exoneração ou dispensa do cargo em comissão ou função comissionada para os quais foram designados como titulares ou substitutos.
Os funcionários denunciaram que os pedidos se deram por conta da 'fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima do Inep' e afirmam que 'não se trata de posição ideológica ou de cunho sindical'.
Já na sexta-feira (19/11), a Associação de Servidores do Inep (Assinep) divulgou um dossiê que reúne acusações de assédio e 'possível intervenção e risco ao sigilo' na prova do Enem 2021. Os documentos foram entregues a entidades e órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU).
Também na última semana, em conversa com a imprensa, em Dubai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o 'Enem agora começa a ter a cara do governo'. Ele negou política de estado para educação e disse que as redações e provas são 'voltadas para aprendizado'.
Os funcionários denunciaram que os pedidos se deram por conta da 'fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima do Inep' e afirmam que 'não se trata de posição ideológica ou de cunho sindical'.
Já na sexta-feira (19/11), a Associação de Servidores do Inep (Assinep) divulgou um dossiê que reúne acusações de assédio e 'possível intervenção e risco ao sigilo' na prova do Enem 2021. Os documentos foram entregues a entidades e órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU).
Também na última semana, em conversa com a imprensa, em Dubai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o 'Enem agora começa a ter a cara do governo'. Ele negou política de estado para educação e disse que as redações e provas são 'voltadas para aprendizado'.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Daniel Seabra