No dicionário, felicidade é o estado de uma consciência plenamente satisfeita, de contentamento e bem-estar. É a busca do ser humano em todas as esferas da vida. Não seria diferente no ambiente de trabalho, onde a maioria passa a maior parte do tempo. Hoje, 20 de março, é celebrado o Dia Internacional da Felicidade. A data serve para lembramos que essa busca é pessoal, particular e individual. Em um país em crise, com mais de 12 milhões de desempregados, quem tem o privilégio de fazer parte de alguma empresa precisa correr atrás desta tal felicidade.
Felicidade no trabalho não significa leveza de trabalho, já que vivemos dentro das empresas um cenário de acúmulo de funções, o que é bom porque leva ao aumento do conhecimento, escopo de atuação e controle de processo
David Braga, presidente, board advisor e headHunter da Prime Talent
Para David Braga, presidente, board advisor e headHunter da Prime Talent (empresa de busca e seleção de profissionais estratégicos, com sedes em Belo Horizonte e São Paulo), é preciso atenção tanta das empresas quanto dos profissionais na geração de um ambiente feliz dentro das organizações.
"Essa temática preocupa as altas lideranças para todos os profissionais. É a busca de um ambiente mais leve. O que não significa leveza de trabalho, já que vivemos dentro das empresas um cenário de acúmulo de funções, o que é bom porque leva ao aumento do conhecimento, escopo de atuação e controle de processo", explica David Braga.
PROPÓSITO Conforme David Braga, a felicidade no trabalho só se faz presente se o profissional "tiver aderência com a cultura, visão, missão e valores da empresa em que trabalha. A organização tem de estar conectada ao seu valor. Se é uma pessoa que defende o meio ambiente, certamente não estará feliz de atuar em uma que o maltrate". Ele ressalta que "a felicidade está correlacionada com propósito".
David Braga destaca que as gerações mais novas, no início da carreira, e as mais antigas, com a profissão consolidada, são as que mais têm procurado pelo felicidade no ambiente de trabalho: "Elas buscam mais propósito e, consequentemente, têm mais satisfação".
O presidente da Prime Talent alerta que a felicidade no trabalho está diretamente ligada a "entrega de resultado". Ou seja, se o profissional lida com "um ambiente tóxico, sem prazer de estar, não alinhado com seu modo de ser, é certo que não irá produzir com todo seu potencial".
Para David Braga, o profissional não pode confundir felicidade com volume de trabalho. "Ao entregar mais resultado, ele vai agregar mais e trazer mais proposições porque vai exercer competências e desenvolver suas habilidades soft e hard skills."
AUTOCONHECIMENTO Agora, para o trabalhador, a geração full, em alta fase produtiva, que é a workaholic, e que a felicidade possa parecer mais distante, David Braga recomenda, em primeiro lugar, o autoconhecimento, o que fará diferença. "No entanto, muitos profissonais não se conhecem, não sabem de suas competências, habilidades e gaps que precisam lidar. É fundamental esse domínio para cada um dar o melhor de si. Talvez o caminho seja a busca por terapia, por um coach. Essa geração do meio deve ter atenção especial quanto a se conhecer cada vez mais e entender qual é o jogo. Assim, poderá dar o melhor."
PROPÓSITO Conforme David Braga, a felicidade no trabalho só se faz presente se o profissional "tiver aderência com a cultura, visão, missão e valores da empresa em que trabalha. A organização tem de estar conectada ao seu valor. Se é uma pessoa que defende o meio ambiente, certamente não estará feliz de atuar em uma que o maltrate". Ele ressalta que "a felicidade está correlacionada com propósito".
David Braga destaca que as gerações mais novas, no início da carreira, e as mais antigas, com a profissão consolidada, são as que mais têm procurado pelo felicidade no ambiente de trabalho: "Elas buscam mais propósito e, consequentemente, têm mais satisfação".
O presidente da Prime Talent alerta que a felicidade no trabalho está diretamente ligada a "entrega de resultado". Ou seja, se o profissional lida com "um ambiente tóxico, sem prazer de estar, não alinhado com seu modo de ser, é certo que não irá produzir com todo seu potencial".
Para David Braga, o profissional não pode confundir felicidade com volume de trabalho. "Ao entregar mais resultado, ele vai agregar mais e trazer mais proposições porque vai exercer competências e desenvolver suas habilidades soft e hard skills."
AUTOCONHECIMENTO Agora, para o trabalhador, a geração full, em alta fase produtiva, que é a workaholic, e que a felicidade possa parecer mais distante, David Braga recomenda, em primeiro lugar, o autoconhecimento, o que fará diferença. "No entanto, muitos profissonais não se conhecem, não sabem de suas competências, habilidades e gaps que precisam lidar. É fundamental esse domínio para cada um dar o melhor de si. Talvez o caminho seja a busca por terapia, por um coach. Essa geração do meio deve ter atenção especial quanto a se conhecer cada vez mais e entender qual é o jogo. Assim, poderá dar o melhor."
Agregado a tudo que David Braga expôs, ainda há três características profissionais que deveriam acompanhar todo trabalhador ao lidar com a infelicidade e a insatisfação: "Resiliência, maturidade emocional e pensamento digital estão correlacionados e são fundamentais na busca da felicidade no trabalho", sentencia.