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Estado de Minas CARREIRA

Namoro no trabalho: condutas que valorizam a imagem profissional e protegem o romance

Especialista em RH recomenda bom senso e respeito às regras da empresa na hora de assumir o relacionamento com colega ou superior


postado em 10/06/2019 11:03 / atualizado em 10/06/2019 11:04

(foto: Jenna Jacobs/Unsplash )
(foto: Jenna Jacobs/Unsplash )


O amor está no ar e também pode estar no local de trabalho. Mas um namoro com colega ou superior sempre chama a atenção e acaba se tornando alvo de fofocas e polêmicas. Como evitar que o romance no ambiente profissional comprometa a imagem do profissional e o próprio relacionamento?

A "blindagem" deve ser feita com bom senso, transparência e, acima de tudo, respeito às normas da empresa, segundo João Dantas, gerente de recursos humanos, da Gi Group Brasil, filial da multinacional de RH.

Não há legislação que proíba um relacionamento amoroso no ambiente profissional. "Mas as empresas podem estabelecer no código de condutas as restrições ao namoro no ambiente interno, que devem ser assinados pelo funcionário juntamente com o contrato de trabalho", sugere Dantas.

"Esse procedimento é adotado por organizações que não permitem namoro, para prevenir potenciais denúncias de assédio sexual, retaliações, processos e possíveis desarmonias na equipe em caso de brigas, ou ainda o risco de perder um talento valioso, caso o relacionamento acabe mal", explica o especialista da Gi Group.

João Dantas diz que não há legislação que proíba um relacionamento amoroso no ambiente profissional, mas a empresa pode estabelecer um código de conduta(foto: Arquivo Pessoal)
João Dantas diz que não há legislação que proíba um relacionamento amoroso no ambiente profissional, mas a empresa pode estabelecer um código de conduta (foto: Arquivo Pessoal)
Para João Dantas, "independentemente das regras da organização, o importante é que esteja feliz, trabalhando juntos ou não". Por isso, para ajudar a reduzir os impactos negativos do namoro no ambiente de trabalho e até valorizar a imagem do profissional, ele preparou uma série de recomendações:
 
Defina a sua prioridade:
Se o relacionamento neste momento for mais importante, vá em frente e construa uma relação fantástica. Converse com seu parceiro sobre o assunto e decidam como irão proceder caso seja necessário que um de vocês seja transferido de setor ou até mesmo obrigado a deixar a companhia.

Conheça a cultura da sua organização:
Entenda o que determina a política sobre relacionamentos no ambiente de trabalho. Lembre-se que podem existir procedimentos escritos e publicados e também os não documentados, mas que se tornaram vivas na organização. As empresas apresentam comportamentos e graus de aceitação diferentes.

Comunique o relacionamento ao chefe:
Relacionamentos amorosos fazem parte da sua vida privada, mesmo que você esteja se relacionando com alguém do trabalho isso é um assunto pessoal. Mas o colaborador deve notificar o namoro com colega ao RH e aos superiores, caso a política formal ou informal da empresa determine a comunicação.

Haja com discrição:
Por mais amigável e descontraído que seja o ambiente de trabalho, um relacionamento pode e deve ser, na medida do possível, mantido na sua esfera privada e ser tratado de forma discreta. Pelo menos até que você esteja seguro de que isso não vai contra a cultura da organização. Evite as demonstrações ostensivas de afeto, beijos e abraços calorosos. Lembre-se que a empresa é onde seu foco deve estar na produção e nos seus objetivos profissionais. Há espaço e tempo para tudo.

Proteja-se contra fofocas:
Fofocar é um comportamento negativo, que pode até destruir um departamento e atrapalhar a manutenção do bom clima da organização. Por isso, é importante que o chefe oriente o colaborador e a equipe que os colegas não devem ser tópico de conversas. Nesse caso, o foco de atenção deve deixar de ser no casal e passar a quem está fazendo disso um assunto paralelo pelos corredores. O problema deve ser tratado por meio de uma abordagem rápida, respeitosa e sempre com o intuito de ajudar no desenvolvimento do profissional "fofoqueiro". Caso você não esteja no cargo de liderança, dialogue com superiores e RH para resolver essa questão.



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