A tecnologia vem ocupando cada vez mais espaço em empresas dos mais diversos setores: da construção civil aos centros hospitalares, das escolas ao mercado automotivo. Com a digitalização, a demanda por profissionais de TI tem sido crescente. Uma pesquisa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) apontou que as profissões ligadas à tecnologia estão entre as que mais vão crescer até 2023. E esse é só o começo.
Tendo isso em vista, o profissional de TI não deve apenas acompanhar o que é exigido dele atualmente, mas se capacitar para o que ainda está porvir. É justamente nisso que as empresas e recrutadores estarão de olho no próximo ano.
Para se diferenciar, é preciso buscar o aprendizado de forma contínua, seja por meio de cursos livres, especialização, participações em meetups, palestras, cross-benchmark (quando você olha para diferentes modelos de empresas para entender como cada um deles pode agregar valor para a sua).
Diego Barbosa, formado em administração e headhunter da Yoctoo (https://www.yoctoo.com ), consultoria boutique de recrutamento e seleção para tecnologia, enfatiza que os avanços tecnológicos só são feitos quando um profissional não tem medo de buscar e testar coisas novas, e assim, trazer resultados.
Para se diferenciar, é preciso buscar o aprendizado de forma contínua, seja por meio de cursos livres, especialização, participações em meetups, palestras, cross-benchmark (quando você olha para diferentes modelos de empresas para entender como cada um deles pode agregar valor para a sua).
Diego Barbosa, formado em administração e headhunter da Yoctoo (https://www.yoctoo.com ), consultoria boutique de recrutamento e seleção para tecnologia, enfatiza que os avanços tecnológicos só são feitos quando um profissional não tem medo de buscar e testar coisas novas, e assim, trazer resultados.
Conforme Diego Barbosa, não são só as chamadas hard skills – habilidades técnicas – que serão demandadas. "As soft skills, ou habilidades comportamentais, continuarão em alta no mercado de TI em 2020. Neste início de uma nova década, a tendência é que o profissional de TI seja cada vez mais valorizado dentro do mercado, principalmente aquele que tem domínio das tecnologias mais modernas e que consegue se comunicar e transitar bem por diferentes áreas da organização."
Para Diego Barbosa, nutrir o espírito investigativo e curioso por meio de uma atualização contínua de novas tendências deve ser uma prioridade para quem não quer ficar para trás no novo ano.
Agora, lembra Diego Barbosa, quando "falamos sobre competências técnicas e comportamentais, consideramos algumas delas fundamentais para o início desta nova década".
São elas:
São elas:
– Dominar o universo de dados
A primeira competência que quero destacar é a capacidade de um profissional conseguir trabalhar bem com um grande volume de dados. O que antes era uma exclusividade da área de BI (Business Intelligence), hoje, essa visão analítica deve permear toda a empresa, principalmente a área de tecnologia. O profissional de TI precisa saber coletar, organizar, analisar e monitorar grandes bases de dados (Big Data). Saber mexer bem em planilhas de Excel já não é suficiente em muitos casos, por isso, é importante estudar outras ferramentas como Python / R .
– Organização e agilidade
O segundo fator diz respeito à organização e o senso de urgência. O profissional precisa conversar com as áreas envolvidas em cada fase dos projetos, entender suas necessidades e estabelecer e cumprir prazos acordados. Assim, em vez de fazer uma única entrega, ele deverá se organizar para atender a pequenas demandas com rapidez. Se já fez uma pequena parte do plano, deve validar com a área interessada e entregar. As companhias, hoje, priorizam agilidade e conhecimento de metodologias ágeis, independentemente da área e da experiência profissional.
– Produtividade
Ter a capacidade de focar no que é urgente e saber usar bem aplicativos que impactam a produtividade são ferramentas imprescindíveis que fazem o profissional de TI ser bem visto pelo mercado de trabalho e se destacar em suas entregas e equipes.
– Resiliência
Assim como para outras áreas, saber se comunicar bem, ter proatividade e se adaptar a novos contextos são imprescindíveis para todo e qualquer profissional que quiser garantir sua empregabilidade na próxima década.
– Mindset digital
Por fim, outra tendência, que eu não poderia deixar de mencionar, deve ser a disseminação da tecnologia em várias áreas pela empresa. Muitas já não contam apenas com uma área de TI centralizada, por entender que a tecnologia não deve ficar restrita a um grupo de funcionários, mas permear todos os processos. Sendo assim, são necessários profissionais capacitados digitalmente em todos os níveis e com os mais diversos graus de experiência.