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Estado de Minas CARREIRA

Cinco habilidades que são tendências para o mercado de trabalho em 2020

A Spring Professional, especialista em recrutamento de nível sênior, apresenta as características profissionais necessárias para ter sucesso na carreira


postado em 10/02/2020 11:30 / atualizado em 12/02/2020 11:13

A inteligência emocional é determinante no mundo corporativo e mercado de trabalho em geral (foto: mohamed Hassan/Pixabay )
A inteligência emocional é determinante no mundo corporativo e mercado de trabalho em geral (foto: mohamed Hassan/Pixabay )


A Spring Professional, especialista em recrutamento de nível sênior, apresenta as características profissionais necessárias para ter sucesso profissional em 2020.

De acordo com Ricardo Rocha, diretor-executivo da Spring (https://www.springlatam.com/BR/ ), as habilidades comportamentais estão sendo cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho, principalmente devido ao impacto da adoção da tecnologia.

Confira o que os empregadores buscam em relação ao comportamento dos seus funcionários.

Inteligência emocional


Há uma preocupação muito grande com o impacto da inteligência artificial no futuro do trabalho, mas a inteligência emocional ainda é um fator importante nas relações profissionais. Com a tendência cada vez maior de diversidade nas organizações, ambientes multiculturais e maior interação entre áreas e departamentos, a maneira com que um profissional se relaciona e reage às situações do dia a dia é determinante no mundo corporativo e mercado de trabalho em geral, ainda mais em funções de gestão e liderança, por gerenciar perfis cada vez mais distintos, muitas vezes de gerações diferentes.

Para desenvolver essa habilidade, é preciso, acima de tudo, desenvolver o autoconhecimento: como lida com as próprias emoções, como rege a situações de stress, como se relaciona em grupo, etc., pois essa reflexão constante permitirá que enfrente seus desafios profissionais de forma mais equilibrada.

Criatividade


Esta é outra habilidade que permitirá aos profissionais se diferenciarem no mercado de trabalho. Robôs podem ser excelentes executores, mas a capacidade de inovar, trazer soluções ou enxergar uma abordagem diferente sobre determinado problema são características marcantes que diferenciam os humanos das máquinas.

Além disso, a tecnologia não é inimiga, e pode ser inclusive utilizada para viabilizar a criatividade. Veja o exemplo dos aplicativos de mobilidade: uma ideia extremamente inovadora, mas que só foi possível ser colocada em prática após a disseminação de smartphones.

E como desenvolver criatividade? A base de tudo é a informação e execução. É importante para se cercar de referências, exemplos de cases de sucesso, enfim, fontes que sirvam de inspiração. Mas muitas pessoas, teoricamente criativas, param no campo das ideias. É preciso ter capacidade de execução, criar protótipos, testar o modelo.

Versatilidade


Em um mercado cada vez mais competitivo, com perfis de posições em constante evolução e com a extinção de algumas profissões que conhecemos hoje, a versatilidade e capacidade de adaptação dos profissionais serão características mandatórias nesse novo contexto. Estudo da Mckinsey (realizado em 2017) indica que 8% a 9% da demanda de trabalho de 2030 será de profissões que não existem ainda. É preciso conhecer novas funções, áreas, ampliando conhecimento constantemente, pois quanto mais limitado for seu escopo de atuação, mais "substituível" o profissional fica, seja pela automação e tecnologia, seja por profissionais mais completos e preparados. Será muito comum no futuro trabalhar por projetos e/ou atividades temporárias, e a versatilidade também contribui favoravelmente na adaptação aos diferentes tipos de cultura, estilos de gestão e perfis profissionais.

Conceitualmente, é fácil ser um profissional versátil, mas requer disciplina e empenho constantes: tem que ser alguém disposto sempre a aprender o novo, antenado em tendências e ávido por informações. Lifelong learning (aprendizado ao longo da vida) deve ser um mantra para profissionais versáteis.


Pensamento crítico


As relações estão cada vez mais abertas e menos hierarquizadas nas organizações, e os líderes esperam que, em todos os níveis, suas equipes estejam preparadas para ter posicionamento claro, atitude e capacidade de resolução de problemas. É do questionamento que vem a evolução em muitos casos. Perfis simplesmente executores perderão espaço gradativamente.

Hoje há uma quantidade infinita de fontes de informações disponíveis, os profissionais mais preparados serão aqueles capazes de fazer análises e avaliações objetivas, para a melhor tomada de decisão. Ter conteúdo e conhecimento de qualidade, sabendo diferenciar informações de origem duvidosa ou fake news, além de buscar fontes distintas de inspiração (e não somente aquelas alinhadas com sua maneira de pensar) tornam o profissional mais preparado para exercer o pensamento crítico.


Comunicação


A comunicação também está se transformando, e dominar essa habilidade certamente será um diferencial na próxima década. A evolução tecnológica aliada a novas práticas comuns no mercado de trabalho, como home office e trabalho remoto, tem tornado a comunicação cada vez mais impessoal. Temos uma nova geração inteira, que cresceu habituada a escrever por abreviações e falar por mensagem. Além disso, a rapidez com que as informações se disseminam, se não estiverem bem alinhadas, podem gerar sérios ruídos de comunicação nas organizações, comprometendo inclusive planejamento e estratégia.

Por isso, a comunicação é fator determinante para conseguir integrar as equipes, multiplicar conhecimento, proporcionar uma experiência de usuário adequada aos consumidores e principalmente, conseguir passar a mensagem adequada em ambientes compostos por gerações diferentes e grupos sociais heterogêneos.



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