De um lado, 13 milhões de brasileiros desempregados. De outro, sobram vagas no mercado digital. Segundo o Banco Mundial, há mais de 200 mil vagas abertas neste segmento, sendo 5 mil apenas em startups. Estima-se que, até 2024, pelo menos metade dos 420 mil empregos que devem ser criados em TI podem não ser preenchidos. Isso porque a quantidade de mão de obra qualificada para esse setor ainda é muito baixa.
De olho nesse cenário, os amigos de infância e trabalho Claudio Lensing, João Daniel Duarte, Rafael Torres, Marcos Moura e Matheus Goyas, ao lado de seus antigos sócios e equipe da AppProva - startup de dados e avaliação fundada pelo grupo em 2012 e adquirida pela Somos Educação em 2017 - resolveram fundar, em agosto de 2019, a Trybe, escola focada em formação em desenvolvimento de software, uma das profissões mais procuradas pelo mercado.
O grupo sempre trabalhou orientado por uma missão clara: gerar oportunidade para as pessoas por meio de soluções educacionais de alta qualidade. Somente por meio do AppProva ajudaram mais de cinco milhões de estudantes em todo Brasil e milhares de instituições de ensino. Com base nesse mesmo propósito de gerar oportunidades e após uma série de viagens e investigações para definir o novo problema que tentariam resolver, eles decidiram dar um próximo passo para apoiar o cenário de empregabilidade no Brasil.
"A Trybe se destaca pelo foco na qualidade da formação de seus estudantes. A empresa estima que investe cerca de três a quatro vezes mais que ofertas similares para a capacitação de cada pessoa que se forma no curso”, explica Matheus Goyas, CEO e fundador da startup.
O resultado é uma formação completa e aprofundada, que abrange desde as habilidades técnicas necessárias para desenvolvimento de software até as chamadas soft skills, essenciais e demandadas no mercado de trabalho. Além disso, a escola oferece uma série de desafios práticos para potencializar a formação dos estudantes e prepará-los para o mundo real.
O resultado é uma formação completa e aprofundada, que abrange desde as habilidades técnicas necessárias para desenvolvimento de software até as chamadas soft skills, essenciais e demandadas no mercado de trabalho. Além disso, a escola oferece uma série de desafios práticos para potencializar a formação dos estudantes e prepará-los para o mundo real.
O principal diferencial da escola é um programa de aprendizagem de alta qualidade, com seis horas diárias de atividades durante um ano, criado sob medida para formar pessoas que atenderão às demandas das principais empresas do Brasil e do mundo. "Nosso objetivo é acelerar a carreira da pessoa em desenvolvimento de software. A ideia é trabalhar ativamente desde o início do programa para preparar e conectar os estudantes com as nossas empresas parceiras", enfatiza Goyas.
As empresas que precisam recrutar pessoas em desenvolvimento de software podem estabelecer parcerias com a Trybe sem nenhum custo, já que o único objetivo da escola é aproximar os melhores empregadores de seus estudantes para oferecer boas oportunidades profissionais.. Atualmente, a Trybe tem fila de espera de empresas querendo ser parceiras, tamanha a demanda.
SELEÇÃO RIGOROSA
Os interessados em se formar na escola também são numerosos. Foram milhares de inscrições de pessoas interessadas em estudar nas últimas turmas, porém menos de 3% delas foram aprovadas - uma taxa de ingresso similar à de processos seletivos de universidades públicas e instituições estrangeiras renomadas. Isso porque o processo de seleção da escola é rigoroso e busca encontrar pessoas altamente esforçadas, capazes de aprender e decididas sobre a carreira em programação.
"A Trybe só ganha quando o estudante tem o sucesso profissional. Isso nos obriga a oferecer não só as melhores práticas de ensino, como também investir cada vez mais na qualidade da formação do estudante. Afinal, se nossos estudantes não forem bons profissionais, eles não terão sucesso e, consequentemente, nós perdemos com isso", afirma o empreendedor.
Aqui, Goyas se refere a outro diferencial da escola, o Modelo de Sucesso Compartilhado (MSC). Nele, o estudante não precisa arcar com nenhuma taxa ou mensalidade até conseguir um trabalho que pague no mínimo R$ 3.500 por mês. Isso significa que a Trybe só ganha quando os estudantes passam a ganhar de verdade.
A expansão também está no radar da startup. "Vamos expandir conforme tenhamos segurança que nossa qualidade está melhorando", destaca o CEO da Trybe. Ainda neste ano, a escola espera abrir mais nove turmas e chegar a 600 estudantes. Até 2021, a startup, que atualmente tem hubs em Belo Horizonte, São Paulo, Itajubá e Florianópolis, além de operar em mais 12 cidades na modalidade sem hub, projeta alcançar a marca de três mil estudantes.
A procura pela educação à distância durante a quarentena cresceu em 70%, de acordo com pesquisa realizada pela Catho. A MarketsandMarkets - empresa global de pesquisa e consultoria de mercado que publica relatórios de análise estratégica - prevê que o tamanho do mercado global de educação digital cresça de US$ 8,4 bilhões em 2020 para US$ 33,2 bilhões em 2025, a uma taxa anual de crescimento de 31,4%.
Os principais fatores que devem impulsionar o crescimento do mercado de educação digital incluem o aumento da penetração da internet em todo o mundo, o custo reduzido da infraestrutura e o aumento da escalabilidade usando o aprendizado on-line e a crescente demanda por microlearning.
Inserida nos modelos alternativos e inovadores de negócios na educação está a Trybe, escola referência em formação em desenvolvimento de software, uma das profissões mais procuradas pelo mercado.
Mais informações: https://www.betrybe.com/ .