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Estado de Minas MERCADO DE TRABALHO

Emprego pós-pandemia: confira 6 áreas em alta

A COVID-19 revela e estimula alternativas às formas de desenvolver atividades, rotineiras ou não, principalmente no campo profissional


17/02/2021 14:45 - atualizado 17/02/2021 15:03

O que reserva o mercado de trabalho no futuro próximo?(foto: Wokandapix/Pixabay )
O que reserva o mercado de trabalho no futuro próximo? (foto: Wokandapix/Pixabay )


A COVID-19 mudou aspectos em quase todas as áreas e setores, e com o trabalho não foi diferente. E apesar de causadora de irreparáveis perdas pessoais, a pandemia revela e estimula alternativas às formas que utilizamos para desenvolver atividades, sejam elas rotineiras ou não, principalmente no campo profissional.

Segundo o professor da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) Lauro Russi, ainda que levemos em conta a conhecida instabilidade do nosso mercado de trabalho, causada por inúmeros fatores de ordem política e econômica, predominantemente, é importante que evidenciemos as possíveis opções, algumas já à nossa disposição, outras em desenvolvimento, que a tecnologia nos oferta, objetivando proporcionar mais agilidade e eficácia nos processos, e, ao final, uma melhor qualidade de vida.

"Dentre as inúmeras possibilidades, a modalidade home-office e o e-commerce parecem estar sendo, cada vez mais, assumidas como soluções bastante viáveis contra o estresse do dia a dia, referindo-nos mais especificamente ao enfrentamento do trânsito, do transporte público e à obtenção de um tempo livre maior", diz o professor.

Ainda segundo o especialista, há uma percepção de que determinadas atividades já existentes poderão ser executadas virtualmente (ou semipresencialmente), e outras surgirão como necessidade ao atendimento das demandas provocadas pelo avanço tecnológico que já está e continuará afetando esse mercado no pós-pandemia.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO


  • Desenvolvedores de softwares/Apps: cada vez mais a praticidade, o ganho de tempo e a redução de custos serão necessários;
  • Analista de big data: as informações, cada vez mais intensas e diversificadas, terão de ser analisadas e disponibilizadas aos usuários, e, quando possível, triadas;
  • Especialista em nuvem de dados (cloud computing: a formação histórica de atividades, ocorrências, processos e projetos dependerá de espaços superdimensionados ou ilimitados para arquivamento de informações, acessíveis a qualquer momento.


MARKETING E VENDAS


  • Especialista na relação com clientes (virtual/digital): há uma forte tendência das ações mercadológicas e comerciais de se direcionarem (dependendo do segmento de mercado e do tipo de produto e/ou serviço) para uma relação total ou parcialmente virtual.

SAÚDE

  • Profissionais com especialização no combate a pandemias: as características e consequências da COVID-19 mostraram o quanto a profissionalização nessa área poderá ser fundamental a partir de agora;
  • Especialistas em saúde física e mental: serão fundamentais, diante de um mundo cada vez mais estressante, na ajuda às pessoas para alcançarem o tão desejado "equilíbrio biopsicossocial" definido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a situação ideal de bem-estar.


ENGENHARIA

  • Profissionais capacitados para utilizarem o "sistema 3D": que contribuirão ainda mais com a eficácia e viabilidade de projetos, dispensando, pelo menos parcialmente, o contato presencial com o cliente.


MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

  • Especialistas em gestão de resíduos, reciclagem, novas formas de energia renovável e maior aproveitamento dos recursos naturais: serão imprescindíveis a título de preservação de uma vida saudável.

EDUCAÇÃO

  • Professores plenamente adaptados ao "modelo híbrido" de atuação: será fundamental que dominem as ferramentas disponibilizadas pela tecnologia na condução de aulas e eventos afins.

COMPETÊNCIAS PARA EMPREGABILIDADE

 
O professor Lauro Russi conclui, destacando algumas competências que deverão ser intensa e continuamente desenvolvidas para ganhar empregabilidade.
  1. Automotivação para aprendizagem;
  2. Criatividade/Inovação;
  3. Empreendedorismo;
  4. Saber negociar e resolver conflitos;
  5. Adaptar-se e lidar com a inteligência artificial;
  6. Soft skills: comunicação (assertiva e não violenta)
  7. Relacionamento interpessoal, liderança, resiliência.

Para saber mais sobre a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP):  https://www.fecap.br/  


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