Conseguir uma vaga e trilhar carreira no mercado de trabalho no Brasil, onde as empresas reduzem o quadro de funcionários devido à crise econômica, é tarefa nada fácil. Imagine para os jovens de baixa renda, sem qualificação, com pouca escolaridade e sem a orientação necessária da família?
Desde 2014, a Associação dos Amigos da Educação (Amici), ONG sem fins lucrativos, abraça a missão de orientar, descobrir potencialidades e encaminhar adolescentes para o mercado de trabalho por meio de parcerias com empresas.
Ao longo desses anos, 247 jovens foram encaminhados pela associação para empregos em corporações ou tiveram potenciais descobertos, tornando-se empreendedores. A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, no entanto, aumenta os desafios da ONG de levar luz aos jovens em caminhos tão sombrios.
Ao longo desses anos, 247 jovens foram encaminhados pela associação para empregos em corporações ou tiveram potenciais descobertos, tornando-se empreendedores. A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, no entanto, aumenta os desafios da ONG de levar luz aos jovens em caminhos tão sombrios.
Por isso, a Amici procura por empresas interessadas em ser parceiras da instituição. Quem quiser contribuir é só entrar em contato com o coordenador pedagógico, Milton Almeida, whatsApp, (31)97532-0947, ou com o coordenador administrativo da Amici, Wallisson Alexandrino da Silva, pelo whatsApp: (31) 98720-4504.
E os jovens à procura de uma oportunidade de trabalho devem se inscrever no sitewww.amici.org.br .
Hoje aproximadamente 7 mil jovens, com idades entre 14 e 22 anos, estão cadastrados na Amici à espera de uma oportunidade. As empresas interessadas podem entrar em contato com a Amici, basta estarem estruturadas e dispostas a oferecer trabalho que possa gerar aprendizado aos jovens.
EMPRESAS DE PEQUENO, MÉDIO E GRANDE PORTES
Hoje, são 50 empresas parceiras cadastradas. A cartela inclui corporações de pequeno, médio e grandes portes em diversas áreas, entre elas engenharia; alimentação (supermercados, padarias e confeitarias); informática; saúde (maternidade) ; veículos; consultoria; call center; e serviços: distribuidoras e especializadas em demolição etc. Figuram entre parceiros uma respeitada e conhecida fábrica de pães e uma mineradora multinacional. Os jovens são contratados pelo regime de CLT.
Depois da inscrição no site ONG (www.amici.org.br), os candidatos são orientados por meio de palestras sobre a realidade do mercado de trabalho. Eles recebem informações sobre como se comportar em uma entrevista de emprego, além de dicas de cursos para melhorar a qualificação. Atualmente, 120 jovens estão inseridos no mercado de trabalho por meio da Amici.
Depois da inscrição no site ONG (www.amici.org.br), os candidatos são orientados por meio de palestras sobre a realidade do mercado de trabalho. Eles recebem informações sobre como se comportar em uma entrevista de emprego, além de dicas de cursos para melhorar a qualificação. Atualmente, 120 jovens estão inseridos no mercado de trabalho por meio da Amici.
"Um dos diferenciais da ONG é o acompanhamento dos jovens no trabalho pela organização e a eleição da figura do 'padrinho/madrinha', que dá suporte afetivo a ele na empresa”, destaca o coordenador pedagógico da Amici, Milton Gomes de Almeida.
Segundo Milton, a empresa é parceira no processo seletivo. “A proatividade do jovem encaminhado pela Amici é grande, levando ao aproveitamento pelas empresas de 54% deles após a aprendizagem”, garante Milton.
Segundo Milton, a empresa é parceira no processo seletivo. “A proatividade do jovem encaminhado pela Amici é grande, levando ao aproveitamento pelas empresas de 54% deles após a aprendizagem”, garante Milton.
VIDAS IMPACTADAS
A história de Miguel Avelino Pereira, de 24 anos, é um exemplo de que a missão da Amici vem sendo bem cumprida, mudando a trajetória de vida de muitos jovens para melhor. Miguel conta que chegou à entidade por meio de Wallisson Alexandrino, coordenador administrativo da ONG, que foi seu professor no ensino médio. “Alguns anos depois que saí do colégio, encontrei Wallisson quando eu andava pelo centro de Belo Horizonte. Estava entregando currículo, pois tinha acabado de sair de um restaurante que havia fechado as portas”, lembra o rapaz.
Miguel tinha 20 anos e até então havia trabalhado como churrasqueiro, vendedor, atendente de bar e assistente de cozinha, para ajudar a mãe nas despesas da casa. “Eram lugares que pagavam meu arroz com feijão, mas não contribuíam com meu crescimento nem davam oportunidade”, diz.
No encontro, Wallisson fez a proposta de Miguel trabalhar como jovem aprendiz na própria Amici, ganhando meio salário mínimo, numa jornada de 4 horas por dia, com a promessa de que a ONG iria ajudá-lo a descobrir uma vocação.
“A Amici me mostrou todos os processos da formação de uma empresa, em cada área, e eu transitei por elas. A equipe identificou em mim uma veia comercial muito forte, me encaminharam, então, para o setor comercial de captação de empresas para o programa de aprendizagem. Ali me encontrei, descobri o que eu queria para minha vida: Empreender e vender”, conta.
“A Amici me mostrou todos os processos da formação de uma empresa, em cada área, e eu transitei por elas. A equipe identificou em mim uma veia comercial muito forte, me encaminharam, então, para o setor comercial de captação de empresas para o programa de aprendizagem. Ali me encontrei, descobri o que eu queria para minha vida: Empreender e vender”, conta.
Hoje, Miguel é o responsável comercial de mais de duas ramificações na empresa para a qual foi encaminhado pela Amici, no ramo de construção. Ele foi promovido pela segunda vez, há um ano deixou a casa da mãe, mora e banca as despesas sozinho. “Wallisson foi uma figura extremamente importante na minha passagem, pois foi o responsável pela avaliação que identificou a veia comercial em mim”, destaca Miguel.
HISTÓRIA
A Amici teve como semente a iniciativa de um grupo de mulheres interessadas em apoiar as obras Educativas Padre Giussani, ligadas inicialmente ao Movimento Católico Comunhão e Libertação. Em 1991, elas passaram a promover festas e bazares para captar recursos para creches, dando origem à Associação dos Amigos das Creches, que a partir de 2014 passou a ter como foco a aprendizagem e inserção dos jovens aprendizes no mercado de trabalho, passando a se chamar, então, Associação dos Amigos da Educação (Amici).