Estão abertas as inscrições do Transforma TIM, programa criado pela operadora para gerar qualificação e inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho. Na primeira edição, estão disponíveis vagas em lojas e no call center da empresa de telefonia, em um processo seletivo conduzido pela consultoria Transcendemos.
O projeto conta ainda com a parceria da Ampli , edtech de ensino digital da Kroton, que vai oferecer bolsas de 100% na graduação para as pessoas contratadas.
As inscrições podem ser feitas até 31 de janeiro pelo site do Transforma Tim. Para participar do processo seletivo, basta apenas ter completado o ensino médio. Há vagas em lojas no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Já as posições para o call center são para trabalho remoto.
As pessoas que não forem contratadas serão indicadas para oportunidades no parceiro comercial de televendas e também farão parte do banco de talentos LGBTI+ da TIM.
As pessoas que não forem contratadas serão indicadas para oportunidades no parceiro comercial de televendas e também farão parte do banco de talentos LGBTI+ da TIM.
A iniciativa está conectada ao Dia Nacional da Visibilidade Trans (29/01), reforçando o compromisso da TIM com a população LGBTI. A ação afirmativa de empregabilidade é voltada a uma comunidade que enfrenta grandes desafios para sobreviver.
Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), 90% das pessoas trans no Brasil se mantêm por meio da prostituição, pois são alvo de intensa discriminação na hora de buscar um trabalho.
“É uma realidade que nos impacta, mas – ao mesmo tempo – nos motiva a buscar soluções para transformá-la”, comenta Giacomo Strazza, head de desenvolvimento, educação e inclusão no RH da TIM. O executivo destaca que o projeto está em linha com o compromisso da operadora em prol de uma cultura organizacional cada vez mais inclusiva e de uma sociedade livre de preconceitos.
“No ano passado, aderimos ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI e estamos focados na inclusão e na ampliação de da representatividade de pessoas LGBTI no mercado de trabalho. O programa Transforma reflete nossos valores – coragem, respeito e liberdade, que também estão presentes no cotidiano das pessoas trans”, acrescenta.
Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), 90% das pessoas trans no Brasil se mantêm por meio da prostituição, pois são alvo de intensa discriminação na hora de buscar um trabalho.
“É uma realidade que nos impacta, mas – ao mesmo tempo – nos motiva a buscar soluções para transformá-la”, comenta Giacomo Strazza, head de desenvolvimento, educação e inclusão no RH da TIM. O executivo destaca que o projeto está em linha com o compromisso da operadora em prol de uma cultura organizacional cada vez mais inclusiva e de uma sociedade livre de preconceitos.
“No ano passado, aderimos ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI e estamos focados na inclusão e na ampliação de da representatividade de pessoas LGBTI no mercado de trabalho. O programa Transforma reflete nossos valores – coragem, respeito e liberdade, que também estão presentes no cotidiano das pessoas trans”, acrescenta.
Educação como alavanca de carreira
Além das vagas ofertadas, o Transforma TIM quer potencializar a carreira das pessoas trans promovendo mais acesso à educação. Por isso, a operadora se juntou à Ampli – que já é sua parceira comercial – para oferecer graduação gratuita a distância para as pessoas aprovadas.
O benefício é um diferencial do projeto: apenas 0,02% das pessoas trans têm acesso a uma universidade no Brasil, de acordo com dados da ANTRA. Uma parcela relevante abandona os estudos por volta dos 13 anos.
“Estamos muito felizes em poder, junto à TIM, ajudar a mudar a realidade das pessoas trans ao oferecer educação de qualidade, de forma acessível e flexível, contribuindo para o desenvolvimento profissional e inserção no mercado de trabalho. Essa parceria está em total alinhamento com nosso o propósito de ESG, que é impactar as pessoas por meio da educação para um mundo melhor e com nossos compromissos claros na construção de uma sociedade mais equilibrada e equânime”, declara Leonardo Queiroz, vice-presidente de crescimento da Kroton.
As informações coletadas pela Associação estão no Dossiê dos Assassinatos e da Violência contra Travestis e Transexuais Brasileiras, que revela que uma pessoa trans é assassinada no país a cada 48 horas, colocando o Brasil na liderança de países que mais matam essa população.
A violência faz com que a expectativa de vida de pessoas trans no Brasil seja de apenas 35 anos – menos da metade da estimada para a população em geral segundo o IBGE. Outra pesquisa da ANTRA, a TransAção, mostra que 94,8% das pessoas trans já sofreram algum tipo de violência provocada pela discriminação de gênero e 87,3% destacam que sua principal necessidade é o direito a emprego e renda.
A violência faz com que a expectativa de vida de pessoas trans no Brasil seja de apenas 35 anos – menos da metade da estimada para a população em geral segundo o IBGE. Outra pesquisa da ANTRA, a TransAção, mostra que 94,8% das pessoas trans já sofreram algum tipo de violência provocada pela discriminação de gênero e 87,3% destacam que sua principal necessidade é o direito a emprego e renda.
“Diversidade é uma riqueza e não um problema. Devemos olhar para talentos trans como força, como potência. São profissionais que vão trazer novas visões de mundo e diferentes experiências de vida aos times da TIM. Precisamos arregaçar as mangas e assumir uma postura ativa na busca e no apoio ao desenvolvimento profissional dessas pessoas candidatas”, afirma Gabriela Augusto, diretora fundadora da Transcendemos.