Com o arrefecimento da pandemia de COVID-19, Minas Gerais deve manter neste semestre a retomada das atividades econômicas. Indicativo é que, por exemplo, as 133 unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) no estado estão com mais de 7 mil oportunidades de emprego, com destaque para os segmentos da construção civil, serviços e comércio.
Os interessados podem consultar as vagas neste link.
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Depois de um período turbulento com o início da pandemia em 2020, no ano passado todos os setores de atividade econômica em Minas Gerais registraram saldo positivo de empregos formais. Os destaques ficaram com serviços (124.079 empregos com carteira assinada), seguido pelo comércio (68.846), indústria (65.587), construção civil (31.804) e agropecuária (14.866).
Uma das grandes atrações na geração de empregos no ano passado foi o segmento a construção civil, cujo estoque de emprego aumentou 11,4% em relação ao ano anterior, quando o saldo foi de 24.512 vagas formais.
Vagas disponíveis
Logo após o feriado de Carnaval, as unidades do Sine em Minas, coordenadas pela Sedese, têm diversas oportunidades. Apenas em BH, são 110 vagas para repositor de mercadorias, 77 para pedreiro e 52 para carpinteiro.
Em todo o estado, são 547 vagas de servente de obras, 362 para pedreiro, 440 para operador de telemarketing e 411 para motorista de caminhão. Além disso, há 399 para alimentador de linha de produção e 366 para operador de telemarketing. Há oportunidades no mercado com ganhos mensais que variam de um salário mínimo até mais de R$ 5,5 mil.
"O setor de construção civil foi um dos mais afetados em 2020 em razão da pandemia. Entretanto, nos últimos meses, tem conseguido se recuperar, abrindo postos de trabalho. Os números do Sine comprovam esse cenário, com quase mil vagas abertas", enfatiza Amanda Carvalho, diretora de monitoramento e articulação de oportunidades de trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).
Expansão
Segundo a diretora de monitoramento e articulação de oportunidades de trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Amanda Carvalho, o comparativo do desempenho do mercado de trabalho mineiro mostra a manutenção da expansão do trabalho formal em 2021, após um ano atípico como 2020 devido à pandemia.
"Esse cenário pode ser observado em relação ao Sine, que conta com uma grande quantidade de vagas de emprego disponíveis para o trabalhador que busca uma recolocação no mercado de trabalho ou oportunidades melhores", salienta.
Caged
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempegados (Caged), do Ministério da Economia (ME), que terá os dados atuais de 2022 divulgados neste início de março, Minas Gerais registrou, no ano passado, saldo de 305.182 postos de trabalho, resultado da admissão de 2.202.162 de trabalhadores e do desligamento de outros 1.896.980.
Em relação a outros estados, o estoque de empregos em Minas Gerais, que corresponde ao total de vínculos celetistas ativos, totalizou 4.372.765 em 2020, o que mantém MG como o segundo maior mercado formal brasileiro, atrás apenas de São Paulo, com 12.791.775 de vínculos.
No mesmo período, o estado também ficou na segunda posição com o maior saldo líquido de emprego (305.182), superado também por São Paulo (814.035).
No mesmo período, o estado também ficou na segunda posição com o maior saldo líquido de emprego (305.182), superado também por São Paulo (814.035).