O Incra informou, nesta quinta-feira (31/8), que não vai aderir ao Concurso Nacional Unificado. O certame é uma proposta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que busca preencher 7.826 vagas em diferentes áreas do governo federal por meio de uma única prova.
Ao Correio, o órgão informou que não irá aderir ao projeto porque já está com um concurso planejado e que deve ser lançado em breve — a escolha da banca organizadora está prestes a ser concluída.
O concurso público da autarquia irá ofertar 742 vagas para as carreiras de engenheiro agrônomo, analista administrativo e analista em reforma e desenvolvimento agrário. Todas as carreiras são de nível superior.
Confira a nota na íntegra:
"O Incra não vai aderir ao Concurso Nacional Unificado do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A autarquia já está prestes a concluir o processo de escolha da banca organizadora da seleção autorizada por meio da Portaria MGI n° 2.123, de 16/06/2023, que prevê a oferta de 742 vagas nos cargos de nível superior de Engenheiro Agrônomo, Analista Administrativo e Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário.
Existe a expectativa que o edital seja publicado no final de novembro deste ano (ressaltando que se trata de uma 'expectativa' - a publicação poderá ocorrer antes ou depois do citado período)."
Sobre o Concurso Nacional Unificado
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) estuda a possibilidade de criar um Concurso Nacional Unificado para diversos órgãos federais, em moldes parecidos com os do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O objetivo é que a prova seja aplicada no mesmo dia, em 180 cidades do país. Ao todo, serão 7.826 vagas em diferentes áreas do governo federal. O certame será dividido em duas partes, por meio de provas objetivas, com matriz comum a todos os candidatos, e de provas específicas e dissertativas, por blocos temáticos.