A criação de sites nunca foi um serviço tão buscado como tem sido desde o início da pandemia de Covid-19.
A tendência de migração de vendas do comércio físico para o mercado online foi definitivamente transformada e agora não pode mais ser assim chamada. Não é mais uma tendência, é uma realidade.
Lojas físicas precisaram se adaptar ao novo normal e desenvolveram novas formas de vender seus produtos, tanto por atendimento via WhatsApp e divulgação por mídias sociais quanto através de novos e-commerces e participação em marketplaces.
Marcas que já possuíam presença no mundo digital também transformaram sua estrutura e funcionamento.
Consolidação e crescimento do e-commerce
Brenda de Almeida, gerente de vendas do e-commerce Boutique Baby, especializado em enxoval para gestantes e bebês, conta que até a linha de produtos oferecida foi modificada para atender aos consumidores: “Devido a oscilação grande de preço dos produtos importados no mercado e inclusive a demora para entrega destes itens (devido ter sido dada prioridade para o recebimento de produtos desaúde), introduzimos marcas mais acessíveis, como a linha de puericultura da Fisher-Price, que além do preço mais competitivo mantém a qualidade dos produtos importados.”
Além disso, Brenda conta que recebeu o agradecimento de diversos clientes que estavam receosos em fazer compras presencialmente e que os procedimentos para envio das peças passou a ser ainda mais criterioso e cuidadoso do que antes. “Para proteger esse público tão especial, foi necessário iniciar a medição de temperatura diária, fornecer máscara e álcool gel para todos os colaboradores, aumentar os cuidados com a higiene do espaço físico e preparação logística."
Em 2020, estudo realizado pelo Mobile Time e Opinion Box, as categorias que mais se destacaram no e-commerce foram:
- refeições - 49%;
- roupas - 43%;
- alimentos - 42%;
- eletrônicos - 33%; e
- remédios - 30%.
O resultado do aumento de opções online, da divulgação e do esforço dos novos lojistas e de todos os investimentos e melhorias aplicados por quem já estava no mercado, resultou em um número animador sobre o consumo pós-pandemia.
Segundo dados da Neotrust, o e-commerce brasileiro registrou mais de 300 milhões de pedidos e faturou mais de R$ 126 bilhões em 2020, sendo que 47% dos consumidores estavam realizando sua primeira compra online.
Tendências do E-commerce para 2021
A Ebit|Nielse divulgou uma pesquisa que aponta que 95% dos brasileiros pretendem continuar comprando online quando o surto de Covid-19 acabar.
Para 2021, as tendências são um pouco diferentes do que ocorreu em 2020 e os setores devem se destacar com a seguinte participação de crescimento:
- pet shop - +48%
- casa e construção - 47%
- eletroportáteis - 43%
- alimentos e bebidas - 40%
- brinquedos - 39%
Os dados são da Neotrust.
Com isso podemos concluir que...
Ainda que possa parecer um clichê, é uma realidade que existe um “novo normal”.
Após mais um ano de pandemia, há a consolidação de novos hábitos, como as compras online, o envio de presentes via Correios ou transportadoras, o uso de cartões digitais, o entendimento da facilidade de compra sem a necessidade de desperdício de tempo em trânsito e filas, e diversos benefícios que foram compreendidos pelos consumidores, não deixarão de fazer parte de suas rotinas e escolhas quando a pandemia finalmente acabar.
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