Jornal Estado de Minas

Emprego

Pandemia: crescimento das lojas on-line dá espaço a novos empreendedores

 
Em 2020 foram abertos cerca de 620 mil novos MEIs, os e-commerces concentraram 42,9 milhões de consumidores únicos, um aumento de 36,7% em relação a 2019.
 
O Brasil é o terceiro maior país que compra pela internet e o líder disparado na américa latina, com 59,1% de participação em compras online. Existem hoje quase 1 milhão de sites de comércio eletrônico no país. 





Aumento de números nos e-commerces em 2020

 
Em 2020 houve uma explosão do digital, seja em lojas virtuais, aplicativos ou mesmo consumo e atendimento virtual. Tudo isso se deu pela pandemia do Covid-19, que acelerou a necessidade de o comerciante ter seu negócio presente também nas redes sociais e sites. Ano passado a taxa de desemprego média foi de 13,5%, por isso, muitas pessoas tiveram a necessidade de empreender por sobrevivência e acharam na internet um caminho mais fácil para isso.
 

Por que abrir um e-commerce é tão fácil

 
Por ainda ser uma coisa nova no mundo e as plataformas, como marketplaces e redes sociais estarem em constante processo de atualizações e mudanças, ainda existem poucas regras na hora de abrir um comércio eletrônico. Assim, a facilidade de se fazer isso, despertou a curiosidade de muitas pessoas que foram prejudicadas na pandemia. A partir de um MEI, a pessoa já possui CNPJ e pode emitir notas fiscais, o que já possibilita uma venda online em volume considerável.
 

Novas categorias de trabalho digital

 
Uma das consequências da covid, além do isolamento foi o surgimento e a grande demanda em ganhar dinheiro online. Dessa forma, surgiram novas categorias de trabalho, enquanto alguns setores entraram em baixa, como, por exemplo, o dropshipping – se trata vender um produto sem estoque e ganhar uma margem de lucro em cima de cada venda – ou então o marketing digital e suas vertentes, também temos os assistentes virtuais, influenciadores digitais, entre muitos outros.




 

Concorrência e maneiras criativas para vender no comércio eletrônico

 
Apesar de ser uma forma mais fácil e rápida de abrir um negócio, tende-se a pensar que a concorrência não é mais apenas por localização, mas sim mundial. O empreendedor precisa pensar em ser diferente e inovador para convencer o cliente que seu produto é o melhor para ele. Por isso, o investimento em tecnologias e chatbots explodiu.
 

Quanto foi o aumento de vendas online?

 
Dados apontam que em 2020 as vendas pelo WhatsApp aumentaram 72% e ainda vão crescer, porque o aplicativo conta com uma nova atualização que disponibiliza a opção de pagamento pela própria plataforma. Já o Instagram teve 44% a mais em vendas, o Facebook cresceu 36,7%, lojas virtuais e marketplaces alavancaram 24,7%. (Dados retirados do site de notícias relacionado ao mercado digital, ecommercebrasil.com.br).
 
O ano de 2021 fechou o primeiro trimestre com um aumento de 57,4% nas vendas online. Com números tão expressivos, houve também o surgimento de grandes marketplaces como Shoppee, Shopify e Wish. Com taxas baixas e frete grátis, a estratégia usada para ganhar usuários deu mais do que certo e popularizou o uso dessas plataformas, que hoje são o caminho para milhares de pessoas ganharem dinheiro com suas lojas virtuais.




 
Com o fechamento de todos os comércios na maior parte do ano passado, houve também maior confiança da população em comprar online e uma maior inclusão das classes C, D e E no varejo digital, o que aumentou ainda mais os números desse mercado e abrangeu uma capacidade de consumo que ainda não era possível.
 
Com o grande investimento em marketing, as agências de comunicação, marketing digital, assessoria para influencers, tráfego pago e criação de sites também geraram uma grande receita com um aumento de 5,2% no Brasil em relação ao ano anterior. O que mostra que esse mercado veio para ficar e ainda está em ascensão no país, isso tudo possibilitou a contratação de muitas pessoas e também gerou empregos. 

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