16/7/2017
Belo Horizonte nasceu de um movimento:
A transferência da capital no fim do século 19.
Palco de nascimento e renascimento de BH desde a fundação, a Praça da Estação concentrou dois movimentos marcantes nos últimos anos.
Movimentar-se é a essência do Hipercentro de BH. E o cruzamento da Avenida Amazonas com Afonso Pena é a convergência dessa agitação. Pela Praça Sete circulam quase 100 mil veículos por dia. Nos quarteirões em torno dessa confluência, são 2 milhões. O crescimento da frota de veículos pode travar a mobilidade em poucos anos.
Mas a inquietação da capital flui em várias direções. Há movimentos que extrapolam limites e unem esforços, sempre passando pela valorização de talentos. A inovação que marcou o surgimento da capital segue hoje em outras frentes.
Uma delas é a da tecnologia, na qual BH se destaca com centenas de startups. A criação coletiva de aplicativos e games é um movimento em ascensão.
Por outro lado, há aqueles que saem do lugar literalmente. O modelo de food truck ganhou força em 2013 e hoje tem ao menos 120 representantes. A cada dia da semana eles se movem para uma praça diferente da capital.
Também na Pampulha, um movimento se tornou modelo de união e de luta pelos direitos sociais. A Ocupação Dandara surgiu de um deslocamento de famílias para terreno no Bairro Céu Azul, em 9 de abril de 2009. O nome foi escolhido em homenagem à guerreira negra Dandara, que lutou no século 17 contra a escravidão no Brasil.
Expediente
Produção
Larissa Ricci
Isabella Souto
Renan Damasceno
Renata Neves
Vídeo
Alexandre Guzanshe
Getúlio Fernandes
Larissa Kümpel
Fotos
Alexandre Guzanshe
Leandro Couri
Arquivo EM
Edição de vídeo
Fred Bottrel
Edição de texto
Rafael Alves
Renata Neves
Bike e locução
Jessica de Almeida
Animação
Larissa Kümpel
Infografia
Soraia Piva
Ilustração
Lélis
Imagens aéreas
Lord Drone
Veja aqui a edição impressa deste especial, publicada em 16/7/2017