Com a intenção de evitar tragédias como a que ocorreu em Bandeira do Sul, quando 16 pessoas morreram devido a uma descarga elétrica provocada por suposto lançamento de serpentinas metálicas na rede de eletricidade, autoridades se reuniram em Minas Gerais para traçar estratégias. Uma delas é o reforço à proibição da venda dessas serpentinas, conforme decisão administrativa editada pelo Procon-MG no ano passado, após o acidente no Sul do estado.
Participaram do encontro de prevenção de acidentes no carnaval o Procon-MG, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Cemig e Associação Mineira de Municípios. Os órgãos se comprometeram a divulgar alertas de riscos, orientar as prefeituras e a população sobre os cuidados a serem tomados para a realização de eventos carnavalescos. Além disso, vão a fiscalizar o cumprimento de decisões do Procon em vigor. Confira as especificações da proibição de serpentinas metálicas*:
- Proibição de venda do produto importado Party Popper, lança-confete, fabricado na China, com rótulo em língua estrangeira;
- Proibição de venda dos produtos tipo lança-confete, lança-serpentina, feitos de material laminado (metálico), que não possuam no rótulo o alerta de perigo quanto à sua utilização nas proximidades da rede elétrica;
- Proibição de venda dos produtos tipo lança-confete, lança-serpentina, feitos de material laminado (metálico), com rótulos redigidos em língua estrangeira;
- Proibição de uso dos produtos tipo lança-confete e lança-serpentina, feitos de material laminado (metálico) sobre trios elétricos.
(*Fonte: Ministério Público)