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Foliões são impedidos de ficar em repúblicas lacradas após decisão judicial em Diamantina

Dois oficiais de Justiça e oito policiais militares cumpriram a decisão, que partiu de um pedido do Ministério Público e lacraram repúblicas notificadas na sexta-feira

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postado em 18/02/2012 17:23 / atualizado em 18/02/2012 20:43

Cristiane Silva , Marcelo da Fonseca- enviado especial

Foliões que compraram pacotes para pelo menos três repúblicas em Diamantina, no Alto Jequitinhonha, tiveram que deixar os locais na tarde deste sábado depois do cumprimento de uma decisão judicial do que impedia a ocupação dos casarões históricos durante o carnaval para prevenir agressões ao patrimônio da cidade e garantir a segurança dos frequentadores.

Dois oficiais de Justiça e oito policiais militares cumpriram a decisão, que partiu de um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e lacraram as repúblicas a Zorra, que estava usando um prédio da república IRM, Bicho Preguiça e TTM que também foram notificadas sobre a decisão na sexta-feira. Na porta da república RIM, pelo menos 15 pessoas estavam na rua, com suas bagagens, aguardando o que deve ser feito ou um outro local para se hospedar.


Uma das responsáveis pela república A Zorra, Cárita Guedes, confirmou que os foliões tiveram que deixar o local após o cumprimento da decisão judicial nesta tarde. Ela afirma que está tomando providências para tentar resolver a situação dos hóspedes e acredita que a situação de república não é ilegal. “Eles (fiscalização) não visitaram a casa e fomos informados de que há uma multa de R$ 10 mil por dia que estávamos dispostos a pagar. Nós não sabemos do que se trata essa irregularidade, estamos conversando com advogados para ver o que pode ser feito. Não sabemos o que está ilegal, tivemos que tirar todo mundo”, conta.

Segundo o promotor Enéias Xavier Gomes, as repúblicas estavam oferecendo pacotes pela internet. “As quatro juntas receberiam um público de 800 pessoas, 200 cada. Sendo que a capacidade dos casarões é de 30 pessoas”, explica o promotor. Em outubro de 2011, o órgão já havia recomendado às repúblicas estudantis da cidade que não negociassem pacotes para o Carnaval de 2012 sem o laudo do Corpo de Bombeiros e o alvará da prefeitura. “Este ano reforçamos essa recomendação e conseguimos o aval da justiça”, disse o promotor. A decisão judicial só se aplica às quatro repúblicas notificadas.

 

 

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