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Estado de Minas

Advogado de Bruno permanece no Rio para cobrar salários do Flamengo


postado em 28/07/2010 11:39 / atualizado em 28/07/2010 12:10

O advogado de defesa do goleiro Bruno Fernandes, Ércio Quaresma, continua no Rio de Janeiro. Ele anunciou na terça-feira que iria à cidade para cobrar do Flamengo uma dívida com o atleta, que teve o contrato com o clube suspenso. A expectativa é de que o advogado se reúna com os dirigentes e juristas do Flamengo. Na manhã desta quarta-feira, Qauresma não quis revelar a quantia exata que o antigo capitão do Flamengo deve receber do clube. 

Ércio Quaresma já havia adiantado que o valor não seria menos do que 1 milhão de reais. Depois de Bruno ser apontado pela Polícia Civil de Minas Gerais como suspeito de participação no sequestro e possível assassinato de Eliza Samudio, o Flamengo suspendeu o pagamento do ex-capitão do time. O salário do atleta é de R$ 200 mil e o contrato com o clube vai até o fim de 2012.

O advogado de Bruno também confirmou a informação de que pessoas ligadas ao Flamengo irão testemunhar no caso, mas não quis revelar os nomes ou funções das possíveis testemunhas alegando estar preservando-as. Mesmo assim, informações extra-oficiais que circulam na sede do Bairro da Gávea, na Zona Sul do Rio, são de que uma das testemunhas que Quaresma está tentando arrolar seria o diretor de futebol do clube, Zico.

O Estado de Minas tentou confirmar com o Flamengo se havia alguma reunião marcada para receber o advogado de Bruno e negociar a dívida com Bruno, mas as ligações não foram atendidas.

O advogado também afirmou estar “satisfeito” com o resultado da acareação entre os primos de Bruno. Na terça-feira o adolescente J., de 17 anos, e Sérgio Rosa Sales, de 22, foram colocados frente a frente no Departamento de Investigações. Eles são apontados como suspeitos de participação no crime.

Segundo os advogados de defesa dos doisinvestigados, que acompanharam a acareação, os clientes negaram qualquer tipo de envolvimento no caso. O adolescente afirmou que foi pressionado e agredido por agentes do Rio de Janeiro para afirmar que Eliza foi assassinada e teve partes do corpo jogadas para cães. Ele também negou conhecer o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

Confira o especial sobre o caso Bruno

Colabourou Mauro Sant'Anna/Super Rádio Tupi

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