A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, da Vara do Tribunal do Júri de Contagem, decidiu que o goleiro Bruno e mais três acusados de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza Samudio vão a júri popular. Ela pronunciou o atleta, o amigo do jogador, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e o primo dele, Sérgio Rosa Sales, por homicídio triplamente qualificado, seqüestro, cárcere privado e ocultação de cadáver. Já Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, vai a Júri popular pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
Os alvarás de soltura para eles já foram expedidos. De acordo com a decisão, tais acusados devem comparecer à Vara do Tribunal do Júri de Contagem para assinar termo de compromisso e em todos os atos do processo.
A juíza também decidiu que Flávio Caetano de Araújo, motorista do goleiro que estava solto desde do 27 de novembro, não vai a júri.
A decisão ainda cabe recurso.
Rio de Janeiro
No processo que corria no Rio de Janeiro, o goleiro Bruno Fernandes foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra Eliza Samudio, ex-namorada do jogador.
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foi condenado a três anos de reclusão por cárcere privado. Na sentença, o juiz Marco Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, classificou que os fatos foram inquestionavelmente comprovados. O magistrado não concedeu aos réus o direito de recorrer da decisão em liberdade.