O goleiro Bruno Fernandes e o amigo dele, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, foram encaminhados à delegacia de Contagem, na Grande BH, para prestar depoimento na tarde desta quinta-feira. Por meio de carta precatória enviada pela Delegacia de Mulheres de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, o Delegado João da Silva Lisboa fez perguntas sobre lesão corporal provocados em Elisa Samudio, antes de seu sumiço. Os dois não quiserem responder nenhuma questão sob alegação de estarem sem a companhia de advogado.
“A carta faz questionamentos aos fatos envolvendo os dois e a um terceiro. Essa pessoa que a polícia procura”, afirma o delegado. De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a delegada da Delegacia de Mulheres de Jacarepaguá, enviou a carta em março deste ano, após receber uma denúncia. A polícia não quis dar detalhes sobre as informações apresentadas.
O advogado que defende o atleta, Cláudio Dalledone Júnior, não gostou da atitude da polícia de convocar seu cliente sem a sua presença. “Isso é mais um absurdo do Caso Bruno. Isso pontua e demonstra como está sendo tratado este caso. Vou documentar isso e anexar ao processo, para deixar claro de como a polícia está agindo”, afirmou o advogado.
Bruno e Macarrão já foram condenados pelo processo em que Elisa Samudio acusava os dois por sequestro, cárcere privado e lesão corporal. O goleiro foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão e seu amigo a três anos de reclusão.
De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o atleta e o amigo deixaram a penitenciária às 14h desta quinta-feira e seguiu para a delegacia de Contagem. Ao chegar no local, o goleiro reclamou do tratamento de um agente do Comando de Operações Especiais (COPE) que estaria apertando a algema e machucando o atleta. Bruno chegou a pedir para trocar o agente que o conduzia. Ele e o amigo prestaram depoimento por cerca de duas horas e retornaram para a cadeia às 16h20.
Confira a reportagem da TV Alterosa