O goleiro Bruno Fernandes, que presta depoimento na tarde desta terça-feira sobre as ameaças feitas por outro réu do processo, o ex-policial civil Marcos Aparecido, o Bola, contra a juíza Marixa Rodrigues, disse que desconhece qualquer informação sobre o caso. A informação foi passada pelo chefe do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), delegado Islande Batista.
Bruno chegou acompanhado por seus novos advogados, Francisco Simin e Walace Simin. Segundo o delegado Islande Batista, o atleta prestou um depoimento informal e afirmou que não tem conhecimento sobre as ameaças. Bola também será chamado para prestar depoimento, que ainda não tem data marcada.
Relembre o Caso Bruno
De acordo com o inquérito, Eliza e a criança, suposto filho do goleiro, foram sequestrados por Luiz Henrique Romão e Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, no Rio de Janeiro, e trazidos para o sítio do atleta, em Esmeraldas, na Grande BH, em 4 de junho. A vítima teria sido mantida em cárcere privado até o dia 10, quando teria sido morta em outro local. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é apontado como o executor. A criança foi entregue à ex-mulher, Dayanne de Souza.
Bruno, Macarrão e Sérgio respondem por sequestro e cárcere privado (pena de 1 a 3 anos), homicídio qualificado ( 12 a 30 anos) e ocultação de cadáver (1 a 3 anos). Bola é acusado de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em liberdade, Fernanda Gomes de Castro responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do bebê. Dayanne, Wemerson Marques de Souza e o caseiro do sítio, Elenilson Vitor da Silva, são acusados de sequestro e cárcere privado do menor.