Recomeçou às 9h35 desta terça-feira a sessão de julgamento do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de morte do carcereiro Rogério Martins Novelo, crime ocorrido em maio de 2000. A primeira testemunha de defesa a ser ouvida nesta manhã é o delegado Edson Moreira. Ele será interpelado pelo advogado de Bola, Ércio Quaresma, e pela acusação.
No primeiro dia de júri, em meio a manobras da defesa para tentar adiar júri, foram ouvidas as duas testemunhas da acusação e uma da defesa. Os defensores do réu tentaram adiar o julgamento, mas não conseguiram. Quaresma também tentou interrogar o delegado abordando o crime contra Eliza Samidio, em que Bola também é acusado e cujo inquérito foi presidido por Edson Moreira. No entanto, o jurados não permitiram que o assunto fosse explorado nesse primeira parte do julgamento que durou mais de 12 horas.
Entenda o caso
Bola é acusado da morte de Rogério Martins Novelo, em maio de 2000, no Bairro São Joaquim. Bola foi reconhecido pela irmã da vítima, que testemunhou o crime, depois que a imagem dele foi veiculada em diversas emissoras de TV e em jornais pelo suposto envolvimento no assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno.
Segundo denúncia do Ministério Público (MP), Bola teria atirado contra a vítima, que estava dentro de um veículo em frente ao estabelecimento comercial onde trabalhava. Para o MP, o crime teria sido encomendado, já que os envolvidos não se conheciam. Dados do processo revelam que o réu teria espreitado o local de trabalho de Rogério, na tentativa de identificá-lo.