A bancada feminina da Câmara vai acompanhar o julgamento do ex-goleiro Bruno Fernandes e dos outros quatro acusados pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio. A coordenadora da bancada, deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), justificou a iniciativa alegando que o caso é importante pelo fato de Eliza ter procurado ajuda especializada, o que não foi suficiente para evitar sua morte.
Para Janete Rocha Pietá, a Lei Maria da Penha, que pune com mais rigor os casos de violência doméstica contra a mulher, torna desnecessária outra ação legislativa sobre o assunto: "Não há necessidade de mais leis. O que precisamos no Brasil, após seis anos da Lei Maria da Penha, é o cumprimento rigoroso da lei."
Na época de seu desaparecimento, Eliza Samudio buscava o reconhecimento de um filho que teve com o goleiro. O júri popular do caso vai analisar as acusações de sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Com Agência Câmara