Jornal Estado de Minas

Mãe de Eliza: "a morte da minha filha não foi em vão"


Depois de acompanhar ajoelhada a leitura da sentença dos dois primeiros condenados pelo sequestro e homicídio de Eliza Samudio, a agricultora Sônia de Fátima Moura, mãe da modelo, desabafou: "a morte da minha filha não foi em vão". A afirmação se refere a um réu que ainda será julgado, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que teve o júri adiado e é apontado como o executor da jovem. "A polícia conseguiu prender um matador profissional, ela (a polícia) já sabia da atuação dele, mas não nunca teve uma prova tão contundente", afirmou.

Quanto às condenações dessa sexta-feira, Sônia se mostrou satisfeita, mas disse que desejava uma pena maior, principalmente para Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, braço direito do goleiro Bruno. "Esperava uns 25 anos", confessou.

A agricultora ainda revelou que sentiu certa resistência em uma jurada durante toda a semana. No entanto, na opinião da mãe de Eliza, dois pontos foram decisivos para a condenação dos réus: uma foto de Eliza com o filho, Bruno Samudio, exibida pela advogada que representa Sônia, Maria Lúcia Borges; e o álbum de fotos que foi encontrado queimado próximo ao sítio de Bruno e levado ao tribunal pelo promotor Henry de Castro.

Por fim, a mulher mostrou otimismo em relação ao próximo julgamento, que deve acontecer em março de 2013 e vai definir o destino de Dayane, Bruno e Bola "A única possibilidade de que eles não sejam condenados pelos homens é se eles forem mortos", finalizou..