O pedido de absolvição da ex-mulher de Bruno Fernandes, Dayanne Rodrigues, feito pelo promotor Henry Vasconcellos, não agradou à advogada da mãe de Eliza Samudio, Maria Lúcia Borges Gomes, que se mostrou decepcionada. Já o defensor de Dayanne, Tiago Lenoir, afirmou que não havia provas suficientes no processo contra sua cliente. "O Ministério Público não fez favor nenhum à defesa pedindo a absolvição. O Ministério Público reconheceu a fragilidade de provas em relação a acusada", disse Lenoir.
O advogado fez questão de relatar que não houve qualquer tipo de negociação para aliviar a pena de Dayanne. "Não existe acordo no processo penal", completou. Essa possibilidade foi levantada depois que a ex-mulher de Bruno mudou o seu depoimento, na manhã desta quinta-feira, e colocou o ex-policial civil José Lauriano de Assis Filho, o Zezé, como um dos cúmplices do sumiço e assassinato de Eliza.
Durante a fase de debates, o promotor Henry Vasconcelos pediu absolvição de Dayanne. "Ela estava em situação insuportável, ela estava sob constrangimento, sob pressão de Zezé, pessoa que será denunciada pelo Ministério Público e será investigada em paralelo ao processo", afirma a acusação. Neste momento, Dayanne chorou muito quando ouviu o acusador.
A defesa de Sonia de Fátima Moura, mãe de Eliza, criticou a conduta do promotor. "Acho que foi um equívoco (do promotor) pedir a absolvição de Dayanne. Ela está presente em tudo. Ela viu que ali (no sítio) existia uma criança e uma mulher que já estava machucada. Será que ela não percebeu que esta mulher estava no corredor da morte? Ela participou de tudo, não pode escapar", disse Maria Lúcia Borges.
A defensora adiantou que conversará com o promotor. "Vou tentar dissoadi-lo, não foi isso que ele tinha me passado", comentou. Borges ainda afirmou que espera que o promotor volte atrás no pedido de absolvição de Dayanne durante a réplica.
Mais réus podem ser absolvidos
A acusação também pretende beneficiar outros réus do processo. Isso, claro, se os acusados trouxerem coisas novas, como a localização do corpo de Eliza. O advogado José Arteiro, revelou que pode eximir a culpa de Wemerson Marques e Elenílson Vítor, que serão julgados em maio, apontarem a localização do corpo de Eliza, "Vamos pedir a absolvição deles. Eu garanto isso. Até porque a participação deles é pequena", indagou o defensor.
O advogado fez questão de relatar que não houve qualquer tipo de negociação para aliviar a pena de Dayanne. "Não existe acordo no processo penal", completou. Essa possibilidade foi levantada depois que a ex-mulher de Bruno mudou o seu depoimento, na manhã desta quinta-feira, e colocou o ex-policial civil José Lauriano de Assis Filho, o Zezé, como um dos cúmplices do sumiço e assassinato de Eliza.
Durante a fase de debates, o promotor Henry Vasconcelos pediu absolvição de Dayanne. "Ela estava em situação insuportável, ela estava sob constrangimento, sob pressão de Zezé, pessoa que será denunciada pelo Ministério Público e será investigada em paralelo ao processo", afirma a acusação. Neste momento, Dayanne chorou muito quando ouviu o acusador.
A defesa de Sonia de Fátima Moura, mãe de Eliza, criticou a conduta do promotor. "Acho que foi um equívoco (do promotor) pedir a absolvição de Dayanne. Ela está presente em tudo. Ela viu que ali (no sítio) existia uma criança e uma mulher que já estava machucada. Será que ela não percebeu que esta mulher estava no corredor da morte? Ela participou de tudo, não pode escapar", disse Maria Lúcia Borges.
A defensora adiantou que conversará com o promotor. "Vou tentar dissoadi-lo, não foi isso que ele tinha me passado", comentou. Borges ainda afirmou que espera que o promotor volte atrás no pedido de absolvição de Dayanne durante a réplica.
Mais réus podem ser absolvidos
A acusação também pretende beneficiar outros réus do processo. Isso, claro, se os acusados trouxerem coisas novas, como a localização do corpo de Eliza. O advogado José Arteiro, revelou que pode eximir a culpa de Wemerson Marques e Elenílson Vítor, que serão julgados em maio, apontarem a localização do corpo de Eliza, "Vamos pedir a absolvição deles. Eu garanto isso. Até porque a participação deles é pequena", indagou o defensor.
As palavras do advogado irritaram Sônia Moura, que deseja punição máxima para os envolvidos no assassinato de sua filha. "Ainda que digam onde está o corpo, devem ser condenados", dsse.