Um exame de DNA que fica pronto na próxima semana vai confirmar se uma ossada encontrada no fim de janeiro em Nova Serrana, no Centro-Oeste do Estado, é da modelo Eliza Samúdio, desaparecida desde junho de 2010.
A possibilidade foi levantada por um repórter do jornal “O Popular”, de Nova Serrana, que suspeitou das características do corpo achado em uma vala, próximo a uma estrada vicinal, na zona rural da cidade, em 30 de janeiro.
O que mais chamou atenção do repórter foi que, na época do sumiço de Eliza, a ex-mulher de Macarrão, então grávida de 9 meses, morava em Alberto Isaacson, distrito de Martinho Campos, que fica próximo a Nova Serrana.
Mas o caso só começou a ganhar a atenção da Polícia Civil na última segunda-feira, quando o delegado Rodrigo Noronha recebeu o laudo da perícia, com informações importantes sobre a ossada. Vários indícios levam a Polícia Civil de Minas Gerais a confiar em um desfecho para o caso. “A arcada dentária da vítima que encontramos era perfeita, bem cuidada. O que não parece em nada com as vítimas que costumamos encontrar na cidade. Além disso, a mulher tinha 1,70 metro, mesma altura de Eliza”, diz o delegado.
Outro indício é que a sandália encontrada no local, além de ser do mesmo número usado por Samúdio, foi fabricada por uma empresa do Paraná, próximo à cidade da modelo. Noronha ressalta que o formato do crânio também chamou a atenção. “Geralmente, o crânio das vítimas encontradas aqui em Nova Serrana é achatado, enquanto o crânio dessa ossada encontrada em janeiro era mais oval e mostrava ser de uma mulher alta. Outra coisa que chamou a atenção foi a falta de ossos: não havia parte do braço esquerdo e faltava todo o braço direito”, conta.
A ossada foi encontrada em uma vala de aproximadamente 6 metros de profundidade, em um local de acesso difícil, que fica a 3 quilômetros da BR 262. Segundo Noronha, a suspeita é que o corpo tenha sido enterrado. “A denúncia de que havia uma ossada naquele local foi feita diretamente na Polícia Civil. Acreditamos que essa ossada só apareceu por causa da erosão causada pela chuva”, afirma.
Outro detalhe interessante, de acordo com Noronha, é que o crânio da ossada apresenta um afundamento do lado esquerdo. “Eliza foi agredida com uma coronhada do lado esquerdo, quando ainda estava no carro”, lembra.
Um detalhe que pode mudar o rumo das investigações, segundo o delegado, é que havia três perfurações de bala na ossada: duas na cabeça e uma na coluna cervical. “Os tiros foram dados por alguém que entendia de armas e todos sabem que o Bola é ex-policial civil. Isso pode significar que Eliza não morreu asfixiada, como as investigações apontam até agora”, acrescenta.
Noronha espera agora o resultado do exame de DNA. “Não podemos dar 100% de certeza. Mas é uma possibilidade. Em 2010, ano em que Elisa desapareceu, houve mais de 30 mortes na cidade e fomos consideradas o 4º município mais violento do estado. Talvez eles acreditassem que esse seria apenas mais um crime em Nova Serrana. Tudo depende agora do exame de DNA”, finaliza.
A possibilidade foi levantada por um repórter do jornal “O Popular”, de Nova Serrana, que suspeitou das características do corpo achado em uma vala, próximo a uma estrada vicinal, na zona rural da cidade, em 30 de janeiro.
O que mais chamou atenção do repórter foi que, na época do sumiço de Eliza, a ex-mulher de Macarrão, então grávida de 9 meses, morava em Alberto Isaacson, distrito de Martinho Campos, que fica próximo a Nova Serrana.
Mas o caso só começou a ganhar a atenção da Polícia Civil na última segunda-feira, quando o delegado Rodrigo Noronha recebeu o laudo da perícia, com informações importantes sobre a ossada. Vários indícios levam a Polícia Civil de Minas Gerais a confiar em um desfecho para o caso. “A arcada dentária da vítima que encontramos era perfeita, bem cuidada. O que não parece em nada com as vítimas que costumamos encontrar na cidade. Além disso, a mulher tinha 1,70 metro, mesma altura de Eliza”, diz o delegado.
Outro indício é que a sandália encontrada no local, além de ser do mesmo número usado por Samúdio, foi fabricada por uma empresa do Paraná, próximo à cidade da modelo. Noronha ressalta que o formato do crânio também chamou a atenção. “Geralmente, o crânio das vítimas encontradas aqui em Nova Serrana é achatado, enquanto o crânio dessa ossada encontrada em janeiro era mais oval e mostrava ser de uma mulher alta. Outra coisa que chamou a atenção foi a falta de ossos: não havia parte do braço esquerdo e faltava todo o braço direito”, conta.
A ossada foi encontrada em uma vala de aproximadamente 6 metros de profundidade, em um local de acesso difícil, que fica a 3 quilômetros da BR 262. Segundo Noronha, a suspeita é que o corpo tenha sido enterrado. “A denúncia de que havia uma ossada naquele local foi feita diretamente na Polícia Civil. Acreditamos que essa ossada só apareceu por causa da erosão causada pela chuva”, afirma.
Outro detalhe interessante, de acordo com Noronha, é que o crânio da ossada apresenta um afundamento do lado esquerdo. “Eliza foi agredida com uma coronhada do lado esquerdo, quando ainda estava no carro”, lembra.
Um detalhe que pode mudar o rumo das investigações, segundo o delegado, é que havia três perfurações de bala na ossada: duas na cabeça e uma na coluna cervical. “Os tiros foram dados por alguém que entendia de armas e todos sabem que o Bola é ex-policial civil. Isso pode significar que Eliza não morreu asfixiada, como as investigações apontam até agora”, acrescenta.
Noronha espera agora o resultado do exame de DNA. “Não podemos dar 100% de certeza. Mas é uma possibilidade. Em 2010, ano em que Elisa desapareceu, houve mais de 30 mortes na cidade e fomos consideradas o 4º município mais violento do estado. Talvez eles acreditassem que esse seria apenas mais um crime em Nova Serrana. Tudo depende agora do exame de DNA”, finaliza.