A defesa de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Marcarrão, pediu nessa terça-feira ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) transferência do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, para a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) em Itaúna. O pedido será encaminhado para o Ministério Público do estado, que poderá dar parecer favorável sobre o caso e depois encaminhá-lo para a comarca de Itaúna.
De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o primeiro critério a ser levado em consideração para a transferência é o cronológico. Neste ponto, são analisados os presos que estão na fila de espera para a transferência.
Outro critério é o perfil do preso. O juiz avalia se a pessoa vai se adaptar ao regime da Apac. Segundo a Seds, a Apac tem como objetivo a humanização no cumprimento da pena, com presença de voluntariado, envolvimento das famílias de presos e na recuperação do condenado. O método foi criado em São José dos Campos na década de 1980. Atualmente, Minas custeia 33 centros de reintegração social. O Governo de Minas atualmente custeia 33 Centros de Reintegração Social (CRS). O método Apac em Minas é desenvolvido em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e a Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (Fbac)
No dia 9 deste mês, o goleiro Bruno Fernandes de Souza, condenado pelo assassinato de Eliza Samudio e pelo sequestro do filho dela, foi transferido da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Desde então, o atleta cumpre o restante da pena de 22 anos e três meses de prisão no Centro de Reintegração Social (CRS) da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC) de Santa Luzia, também na Grande BH. A transferência foi feita depois que a Justiça deferiu um pedido do preso.
Réus condenados
Todos os réus que responderam pelos crimes contra Eliza Samudio e do filho dela, foram condenados, com exceção de Dayane Rodrigues, ex-mulher de Bruno, que foi absolvida das acusações. Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, foi condenada a cinco anos pelo sequestro e cárcere de Eliza e Bruninho. Luiz Henrique Romão, o Macarrão, braço direito do ex-ídolo do Flamengo, foi sentenciado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado. Ele foi beneficiado por uma confissão parcial do crime. Já Bruno teve a pena estabelecida em 22 anos e 3 meses de prisão por homicídio e ocultação do cadáver da jovem e também pelo sequestro e cárcere privado do filho, Bruninho. O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como executor do assassinato, foi condenado a 22 anos de prisão.
Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio do ex-atleta em Esmeraldas, e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, respondiam apenas pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho do jogador e da modelo assassinada. Ambos foram condenados e cumprirão pena em regime aberto. Wemerson, que era réu primário, foi sentenciado a 2 anos e 6 meses de prisão. Já Elenilson, que chegou a ficar preso por cinco meses por causa do envolvimento na morte de Eliza e não era réu primário, teve a pena estabelecida em 3 anos.
Um outro réu no processo não chegou a ser julgado. Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, era considerado a principal testemunha do caso. Ele foi assassinado meses antes da data prevista para o julgamento. A polícia concluiu que ele foi vítima de um crime passional, sendo executado pelo companheiro de uma mulher que tinha assediado na rua. Outro primo do jogador, que revelou à polícia grande parte da trama, cumpriu medida sócio-educativa e já está em liberdade. Jorge Lisboa Rosa era menor de idade quando o crime ocorreu.
De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o primeiro critério a ser levado em consideração para a transferência é o cronológico. Neste ponto, são analisados os presos que estão na fila de espera para a transferência.
Outro critério é o perfil do preso. O juiz avalia se a pessoa vai se adaptar ao regime da Apac. Segundo a Seds, a Apac tem como objetivo a humanização no cumprimento da pena, com presença de voluntariado, envolvimento das famílias de presos e na recuperação do condenado. O método foi criado em São José dos Campos na década de 1980. Atualmente, Minas custeia 33 centros de reintegração social. O Governo de Minas atualmente custeia 33 Centros de Reintegração Social (CRS). O método Apac em Minas é desenvolvido em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e a Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (Fbac)
No dia 9 deste mês, o goleiro Bruno Fernandes de Souza, condenado pelo assassinato de Eliza Samudio e pelo sequestro do filho dela, foi transferido da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Desde então, o atleta cumpre o restante da pena de 22 anos e três meses de prisão no Centro de Reintegração Social (CRS) da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC) de Santa Luzia, também na Grande BH. A transferência foi feita depois que a Justiça deferiu um pedido do preso.
Réus condenados
Todos os réus que responderam pelos crimes contra Eliza Samudio e do filho dela, foram condenados, com exceção de Dayane Rodrigues, ex-mulher de Bruno, que foi absolvida das acusações. Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, foi condenada a cinco anos pelo sequestro e cárcere de Eliza e Bruninho. Luiz Henrique Romão, o Macarrão, braço direito do ex-ídolo do Flamengo, foi sentenciado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado. Ele foi beneficiado por uma confissão parcial do crime. Já Bruno teve a pena estabelecida em 22 anos e 3 meses de prisão por homicídio e ocultação do cadáver da jovem e também pelo sequestro e cárcere privado do filho, Bruninho. O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como executor do assassinato, foi condenado a 22 anos de prisão.
Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio do ex-atleta em Esmeraldas, e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, respondiam apenas pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho do jogador e da modelo assassinada. Ambos foram condenados e cumprirão pena em regime aberto. Wemerson, que era réu primário, foi sentenciado a 2 anos e 6 meses de prisão. Já Elenilson, que chegou a ficar preso por cinco meses por causa do envolvimento na morte de Eliza e não era réu primário, teve a pena estabelecida em 3 anos.
Um outro réu no processo não chegou a ser julgado. Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, era considerado a principal testemunha do caso. Ele foi assassinado meses antes da data prevista para o julgamento. A polícia concluiu que ele foi vítima de um crime passional, sendo executado pelo companheiro de uma mulher que tinha assediado na rua. Outro primo do jogador, que revelou à polícia grande parte da trama, cumpriu medida sócio-educativa e já está em liberdade. Jorge Lisboa Rosa era menor de idade quando o crime ocorreu.