Em resposta às críticas nas redes sociais à contratação do goleiro Bruno pelo Boa Esporte, o executivo Rafael Góis, ceo do Grupo Góis & Silva, principal patrocinador do clube de Varginha, disse ao Estado de Minas que o atleta cometeu “um ato extremamente grave”, mas que ele merece uma segunda chance. Assegurou ainda a continuação da parceria com o time do Sul do estado.
“O passado do Bruno foi conturbado, polêmico, com um ato extremamente grave e que gera revolta em muitas pessoas. Mas cabe salientar que foi a justiça que o libertou, tendo em vista que já cumpriu parte de sua pena, continua sob pena, mas em trabalho de ressocialização. E o trabalho faz parte desta nova fase da sua vida. Nossa empresa acredita na ressocialização, e a favor de (dar ao goleiro uma) segunda chance”, escreveu Góis.
O executivo confirmou que o grupo concordou com a contratação do ex-jogador de Atlético e Flamengo: “Se a justiça o liberou, quem somos nós pra o subjugar. Temos conosco que temos de ser conscientes do passado (do Bruno), mas temos como obrigação de sermos humanos em comunidade, em conceder esta nova chance e a oportunidade de ele poder reescrever sua história”.
Góis admitiu que a contratação do goleiro pelo Boa teria grande repercussão. Muita gente elogiou. Outras tantas criticaram. Houve até quem postou mensagens contrárias na página social do grupo. Destacou, contudo, que o patrocínio é ao time do Boa e não ao atleta. “Acreditamos no esporte do Brasil e, por isso, há 3 anos mantemos nossa parceria com o time. Sim, vamos continuar com a parceria”.