A Guarda Municipal de Belo Horizonte prendeu, na manhã desta quarta-feira, Elenílson Vítor da Silva Damasceno, ex-caseiro do síto do goleiro Bruno Fernandes. Ele também foi condenado pro envolvimento no caso da morte de Eliza Samúdio e estava foragido da Justiça.
Conforme o guarda Darlison Alberto, Elenílson foi visto com outras duas pessoas, em atitude suspeita, na porta de uma loja na Rua Curitiba. “A gente estava dando apoio à Operação Sentinela, feita pela Guarda com patrulhamento a pé no Centro de Belo Horizonte. Nós fomos de motocicleta. Quando a gente passou, desconfiamos dele e fizemos a abordagem”, explica. “Ele não tentou resistir. Os outros dois não tinham nada (irregular). A gente puxou o prontuário através da rede de rádio e constatamos que ele estava com mandado de prisão”, disse o guarda. Elenilson teria falado do envolvimento com o chamado Caso Bruno.
Elenílson foi condenado pela Justiça em 28 de agosto de 2013, juntamente com Wemerson Marques de Souza, o Coxinha. Ambos respondiam apenas apenas pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho do jogador e da modelo assassinada. Wemerson, que era réu primário, foi sentenciado a 2 anos e 6 meses de prisão. Já Elenilson, que chegou a ficar preso por cinco meses por causa do envolvimento na morte de Eliza e não era réu primário, teve a pena estabelecida em três anos em regime aberto. Em 2014, a pena foi revertida para o regime semiaberto.
O Ministério Público de Minas Gerais entrou com um recurso pleiteando a mudança do regime para semiaberto. Em maio de 2014, a Justiça acatou o pedido, mas somente em junho de 2015 a decisão transitou em julgado, ou seja, expirou a chance de recurso. Em fevereiro de 2016, o mandado de prisão contra Elenílson foi expedido. O nome dele foi lançado no banco nacional de mandado de prisão e incluído no sistema de informações policiais.
O ex-caseiro foi acusado de colaborar com a função de vigiar Eliza dentro do sítio e mantê-la presa dentro de casa durante os dias de cárcere. Na fase de instrução do processo ele negou ter conhecimento do plano para matar a modelo paranaense, mas admitiu ter carregado e entregado o filho dela, Bruninho, para a ex-mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues.
Elenílson falou com a imprensa na saída da Ceflan para a 4ª Delegacia Centro. Ele disse ter ficado surpreso com o mandado de prisão e negou participação no sequestro de Eliza e do filho. “Sequestrar eu não sequestrei ninguém. Me arrolaram como sequestro e cárcere privado, já deixei bem claro que nunca sequestrei ninguém. Só que eu eu não sei o que está acontecendo. Vou lá agora saber. Tem sete anos que eu estou trabalhando, casei, tenho minha família, tudo certinho. Nem briga na rua eu não arrumei”, enfatizou.
Atualmente, ele trabalha como vendedor em uma loja de roupas. O homem afirma que estava em liberdade por causa da tramitação processual. “No semiaberto (peguei) acho que três anos e três meses. O promotor recorreu. O promotor achou pouca a minha pena. Meu advogado perguntou se eu queria recorrer, eu falei que não queria, queria resolver já a situação. Só que como o promotor recorreu, aí ele deixou eu responder em liberdade. E agora me pegou de surpresa hoje”, explicou. “Se tiver mandado em aberto eu posso ficar preso, bom que já resolve tudo rápido também. Porque no semiaberto eu tenho direito de trabalhar. Posso continuar trabalhando normalmente”, disse.
Segundo a Polícia Civil, Elenílson foi encaminhado para o Sistema Prisional.
Conforme o guarda Darlison Alberto, Elenílson foi visto com outras duas pessoas, em atitude suspeita, na porta de uma loja na Rua Curitiba. “A gente estava dando apoio à Operação Sentinela, feita pela Guarda com patrulhamento a pé no Centro de Belo Horizonte. Nós fomos de motocicleta. Quando a gente passou, desconfiamos dele e fizemos a abordagem”, explica. “Ele não tentou resistir. Os outros dois não tinham nada (irregular). A gente puxou o prontuário através da rede de rádio e constatamos que ele estava com mandado de prisão”, disse o guarda. Elenilson teria falado do envolvimento com o chamado Caso Bruno.
Elenílson foi condenado pela Justiça em 28 de agosto de 2013, juntamente com Wemerson Marques de Souza, o Coxinha. Ambos respondiam apenas apenas pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho do jogador e da modelo assassinada. Wemerson, que era réu primário, foi sentenciado a 2 anos e 6 meses de prisão. Já Elenilson, que chegou a ficar preso por cinco meses por causa do envolvimento na morte de Eliza e não era réu primário, teve a pena estabelecida em três anos em regime aberto. Em 2014, a pena foi revertida para o regime semiaberto.
O Ministério Público de Minas Gerais entrou com um recurso pleiteando a mudança do regime para semiaberto. Em maio de 2014, a Justiça acatou o pedido, mas somente em junho de 2015 a decisão transitou em julgado, ou seja, expirou a chance de recurso. Em fevereiro de 2016, o mandado de prisão contra Elenílson foi expedido. O nome dele foi lançado no banco nacional de mandado de prisão e incluído no sistema de informações policiais.
O ex-caseiro foi acusado de colaborar com a função de vigiar Eliza dentro do sítio e mantê-la presa dentro de casa durante os dias de cárcere. Na fase de instrução do processo ele negou ter conhecimento do plano para matar a modelo paranaense, mas admitiu ter carregado e entregado o filho dela, Bruninho, para a ex-mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues.
"Não sei o que está acontecendo"
Elenílson falou com a imprensa na saída da Ceflan para a 4ª Delegacia Centro. Ele disse ter ficado surpreso com o mandado de prisão e negou participação no sequestro de Eliza e do filho. “Sequestrar eu não sequestrei ninguém. Me arrolaram como sequestro e cárcere privado, já deixei bem claro que nunca sequestrei ninguém. Só que eu eu não sei o que está acontecendo. Vou lá agora saber. Tem sete anos que eu estou trabalhando, casei, tenho minha família, tudo certinho. Nem briga na rua eu não arrumei”, enfatizou.
Atualmente, ele trabalha como vendedor em uma loja de roupas. O homem afirma que estava em liberdade por causa da tramitação processual. “No semiaberto (peguei) acho que três anos e três meses. O promotor recorreu. O promotor achou pouca a minha pena. Meu advogado perguntou se eu queria recorrer, eu falei que não queria, queria resolver já a situação. Só que como o promotor recorreu, aí ele deixou eu responder em liberdade. E agora me pegou de surpresa hoje”, explicou. “Se tiver mandado em aberto eu posso ficar preso, bom que já resolve tudo rápido também. Porque no semiaberto eu tenho direito de trabalhar. Posso continuar trabalhando normalmente”, disse.
Segundo a Polícia Civil, Elenílson foi encaminhado para o Sistema Prisional.