O goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza está autorizado a deixar o presídio para trabalhar em uma organização da sociedade civil, em Varginha, no Sul de Minas, de utilidade pública, que visa à inclusão e ressocialização de presos. A decisão que beneficiou o goleiro foi tomada nesta quinta-feira pelo juiz da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais da cidade.
Bruno vai trabalhar externamente no Núcleo de Capacitação para a Paz (Nucap), dando aulas de futebol para crianças e adolescentes assistidos pela entidade. No Nucap, ele não poderá ter acesso à área externa ou a pessoas estranhas à organização, salvo familiares. O reeducando será buscado por representante da instituição dentro do pátio da unidade prisional, sem ter qualquer contato ou visualização com o mundo externo.
Condenado a 22 anos e três meses pelo homicídio triplamente qualificado de sua ex-amante Eliza Samudio, bem como pela ocultação do cadáver da vítima e pelo sequestro do menor Bruno, apontado como filho do casal, Bruno não obteve progressão para o regime semiaberto.
A defesa do atleta. porém, aguarda decisão de recurso contra a condenação dele, que será julgado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em 13 de setembro. Na mesma data, também será julgado outro processo, que questiona a expedição da certidão de óbito de Eliza Samudio. O cancelamento da sentença ou da certidão de óbito, pode até beneficiá-lo de imediato com um alvará de soltura.
Em 24 de fevereiro último, Bruno Fernandes deixou a cadeia, depois de seis anos e sete meses atrás das grades. Livre, beneficiado por decisão do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), ele assinou contrato com o Boa Esporte, de Varginha, no Sul de Minas, para onde se mudou com a mulher, Ingrid Calheiros. Porém, a decisão do STF foi revogada e em 27 de abril ele se apresentou para seguir cumprindo pena em regime fechado, em unidade prisional da cidade, que não oferece estrutura para atividades de ressocialização.
Dias trabalhados contarão para reduzir cumprimento de pena
A autorização externa de trabalho no Nucap, além de contribuir para sua ressocialização, também vai contar para remição da sentença. A cada três meses, a entidade terá que encaminhar controle de frequência e listagem de atividades desenvolvidas pelo goleiro, comunicando à Justiça qualquer irregularidade. O presídio também deverá remeter à 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha as informações sobre o réu em relação à disciplina.
O Nucap atende reeducandos e suas famílias, além de egressos do sistema prisional. A instituição apoia a reinserção social e a recuperação dos condenados, de forma a contribuir para a redução da reincidência no crime. Cerca de 60 crianças, filhos de condenados e de egressos, são atendidas pelo núcleo. No local, elas recebem alimentação e reforço escolar. Também participam de atividades como natação e futebol, além de atendimento psicológico e assistência social.
Segundo o despacho do juiz, o goleiro tem bom comportamento e não apresenta alteração psicopatológica. “O reeducando deve se inserir em atividades laborativas com o fito de recuperação de sua dignidade”, diz o documento.
Bruno vai trabalhar externamente no Núcleo de Capacitação para a Paz (Nucap), dando aulas de futebol para crianças e adolescentes assistidos pela entidade. No Nucap, ele não poderá ter acesso à área externa ou a pessoas estranhas à organização, salvo familiares. O reeducando será buscado por representante da instituição dentro do pátio da unidade prisional, sem ter qualquer contato ou visualização com o mundo externo.
Condenado a 22 anos e três meses pelo homicídio triplamente qualificado de sua ex-amante Eliza Samudio, bem como pela ocultação do cadáver da vítima e pelo sequestro do menor Bruno, apontado como filho do casal, Bruno não obteve progressão para o regime semiaberto.
A defesa do atleta. porém, aguarda decisão de recurso contra a condenação dele, que será julgado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em 13 de setembro. Na mesma data, também será julgado outro processo, que questiona a expedição da certidão de óbito de Eliza Samudio. O cancelamento da sentença ou da certidão de óbito, pode até beneficiá-lo de imediato com um alvará de soltura.
Em 24 de fevereiro último, Bruno Fernandes deixou a cadeia, depois de seis anos e sete meses atrás das grades. Livre, beneficiado por decisão do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), ele assinou contrato com o Boa Esporte, de Varginha, no Sul de Minas, para onde se mudou com a mulher, Ingrid Calheiros. Porém, a decisão do STF foi revogada e em 27 de abril ele se apresentou para seguir cumprindo pena em regime fechado, em unidade prisional da cidade, que não oferece estrutura para atividades de ressocialização.
Dias trabalhados contarão para reduzir cumprimento de pena
A autorização externa de trabalho no Nucap, além de contribuir para sua ressocialização, também vai contar para remição da sentença. A cada três meses, a entidade terá que encaminhar controle de frequência e listagem de atividades desenvolvidas pelo goleiro, comunicando à Justiça qualquer irregularidade. O presídio também deverá remeter à 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha as informações sobre o réu em relação à disciplina.
O Nucap atende reeducandos e suas famílias, além de egressos do sistema prisional. A instituição apoia a reinserção social e a recuperação dos condenados, de forma a contribuir para a redução da reincidência no crime. Cerca de 60 crianças, filhos de condenados e de egressos, são atendidas pelo núcleo. No local, elas recebem alimentação e reforço escolar. Também participam de atividades como natação e futebol, além de atendimento psicológico e assistência social.
Segundo o despacho do juiz, o goleiro tem bom comportamento e não apresenta alteração psicopatológica. “O reeducando deve se inserir em atividades laborativas com o fito de recuperação de sua dignidade”, diz o documento.