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Estado de Minas

Defesa de Bruno sofre derrota em recurso no Tribunal de Justiça

Depois de conseguir dois anos de redução de pena no mês passado, recurso de embargo declaratório questionava a decisão, visando diminuir ainda mais sentença


postado em 25/10/2017 21:17 / atualizado em 30/11/2017 09:40

Desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais votaram contrários a recurso da defesa do goleiro Bruno Fernandes das Dores Souza, visando a redução de sua pena, pelo assassinato de sua ex-amante Eliza Samudio. No fim do mês passado, Bruno conseguiu redução de dois anos da sentença de 22 anos e nove meses, já que o crime de ocultação de cadáver foi extinto, de acordo com o desembargador Doorgal de Andrada. O recurso negado questionava aspectos dessa decisão.

Em reunião da 4ª Câmara Criminal, nesta quarta-feira, o embargo declaratório, com base em discordância da defesa em relação a três itens do acordão da decisão do mês passado, foi colocado em mesa para apreciação. Doorgal, ao fazer a leitura do recurso, esclareceu que a pretensão de uma redução maior da pena não deveria ser por meio desse tipo de artifício. Os outros dois desembargadores, o vogal Corrêa Camargo e o revisor Eduardo Brum também consideram improcedente o recurso.

A negativa do recurso se soma a outras tentativas da defesa do goleiro em conseguir benefícios que possam reduzir a pena de Bruno Fernandes, que então poderia ganhar liberdade condicional. Desde 2010, ano do crime, em que o goleiro planejou o sequestro e execução de Eliza, que o pressionava para reconhecer a paternidade do filho dela. 
Bruno Fernandes foi condenado inicialmente a 22 anos e três meses por homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio, ocultação do cadáver e sequestro do filho, Bruninho.

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