A defesa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, mais conhecido como Bola, pediu à Justiça que concedesse habeas corpus ao cliente para que ele pudesse fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O pedido foi protocolado no dia 1º de novembro e foi negado pelo desembargador da 4ª Câmara Criminal, Camargo Corrêa.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na sentença o magistrado considerou que “a situação do sentenciado não lhe oferece benefício para estudo extra-muro, uma vez que a revisão de progressão de regime estaria distante”. Bola foi condenado a 34 anos por envolvimento em dois homicídios e já cumpriu 8 anos e 10 meses da pena.
O desembargador ainda frisou que, no caso dos presos, existe o Exame Nacional do Ensino Médio para pessoas privadas de liberdade, realizado nas próprias unidades prisionais. Para realizá-lo, o ex-policial deveria ter relatado a intenção à Casa de Custódia do Policial Civil, que acionaria a Secretaria de Educação de Minas Gerais.
O Estado de Minas não conseguiu contato com a defesa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.
Eliza Samúdio
Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é acusado de matar, em 2010, a ex-amante do então goleiro titular do Flamengo, Bruno Fernandes.
Eliza Samudio tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro. Em junho de 2010, o atleta, com a ajuda de seus funcionários, parentes e amigos, tramou o sequestro da ex-amante, que foi levado para um cativeiro, onde foi morta. Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorado do alteta, também foram condenados, assim como Elenilson da Silva e Wemerson Marques, o Coxinha.
Eliza Samudio tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro. Em junho de 2010, o atleta, com a ajuda de seus funcionários, parentes e amigos, tramou o sequestro da ex-amante, que foi levado para um cativeiro, onde foi morta. Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorado do alteta, também foram condenados, assim como Elenilson da Silva e Wemerson Marques, o Coxinha.
Carcereiro
O crime aconteceu no Bairro São Joaquim, em Contagem, Região Metropolitana de BH. Segundo o Ministério Público, o assassinato foi encomendado, pois Bola e a vítima, Rogério Martins Novelo, não se conheciam.
O carcereiro foi morto a tiros na porta do estabelecimento comercial onde trabalhava. Bola teria sido reconhecido pela irmã da vítima, que testemunhou o crime, depois que a imagem dele foi veiculada em emissoras de TV e em jornais pelo envolvimento no assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno. (Com informações de João Henrique do Vale)
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie