O ex-goleiro Bruno Fernandes sofreu mais uma derrota nos tribunais. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul - por maioria dos desembargadores da 4ª Câmara Cível - negou pedido para revisão de paternidade e do pagamento de pensão do ex-jogador a Bruninho, filho dele com Eliza Samudio, morta em 2010.
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A guarda do menino está com a avó materna, que mora no Mato Grosso do Sul.
Para o relator do processo, desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso, a ação é a mesma tratada no TJRJ e não seria razoável acobertar a pretensão de uma parte que busca ignorar o posicionamento do Poder Judiciário.
O magistrado ressaltou que não se pode ignorar decisão judicial de mérito transitada em julgado e repreendeu a defesa do ex-jogador. “A atitude do apelante só se presta para tentar gerar incerteza jurídica e afetar, de forma inaceitável, o ato jurídico perfeito, e contribuir para o desprestígio do próprio Poder Judiciário”, escreveu, mantendo a sentença de primeira instância. Cabe recurso da decisão.
Bruno foi condenado em 2013 pela morte de Eliza Samudio. O corpo da modelo nunca foi encontrado.
Em 2017, o ex-goleiro foi solto após conseguir habeas corpus em liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) e voltou a atuar em jogos do Boa Esporte no Campeonato Mineiro. Ainda nesse ano, teve revogada a liberação e foi encaminhado para cumprir pena na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), em Varginha.
Em 2018, quando deveria estar trabalhando na Apac, o ex-jogador foi flagrado nas dependências da associação junto com mulheres em encontro que envolvia cerveja.