O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) julgará, nesta quarta-feira, o agravo da defesa do ex-goleiro Bruno Fernandes, que tenta anular a condenação dele por falta grave. Em outubro do ano passado, a TV Alterosa flagrou o ex-jogador em um bar, no horário em que ele deveria trabalhar, conforme o regimento do Sistema Prisional. Além disso, Bruno estava na companhia de mulheres e com uma lata de cerveja em cima da mesa.
Na época, Bruno estava preso no Presídio de Varginha e tinha autorizaçãoda Justiça para trabalhar em obras da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac)de Varginha. Durante a noite, ele deveria voltar para o presídio, onde dormia.
No entanto, após ser condenado por falta grave, o ex-goleiro perdeu o direito de trabalhar nas obras e, desde então, fica apenas no Presídio de Varginha, em regime fechado. Caso os desembargadores decidam anular a condenação, Bruno pode voltar para o regime semiaberto, no qual ficou durante os três meses em que atuou no Boa Esporte Clube.
O julgamento desta quarta-feira está marcado para às 13h30.
Vai e volta
Em 11 de fevereiro, o juiz Tarciso Moreira de Souza, da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha, ordenou que ele voltasse para o Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de BH.
No entanto, em 28 de fevereiro o desembargador Fausto de Castro concedeu uma liminar que mantinha o ex-goleiro em Varginha. Na época, o magistrado argumentou que a transferência para o Complexo Penitenciário Nelson Hungria só poderia acontecer depois do “julgamento do mérito”, isto é, a apreciação do recurso apresentado pela defesa do ex-jogador do Flamengo.
Já em 20 de março, o TJMG julgou o mérito e decidiu manter o ex-jogador em Varginha.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie