O julgamento começou às 13h30. Porém, em menos de uma hora, os desembargadores da 4ª Câmara Criminal do TJMG decidiram que o goleiro Bruno vai continuar preso já que não foi possível analisar o mérito. A defesa não teria apresentado as peças – documentos – do processo, como, por exemplo, o procedimento administrativo disciplinar.
Bruno já estava preso no Presídio de Varginha e tinha autorização da Justiça para trabalhar em obras da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) de Varginha. Durante a noite, ele deveria voltar para o presídio, onde dormia. No entanto, após ser condenado por falta grave, o ex-goleiro perdeu o direito de trabalhar nas obras e, desde então, fica apenas no Presídio de Varginha, em regime fechado.
Vai e volta
Em 11 de fevereiro, o juiz Tarciso Moreira de Souza, da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha, ordenou que ele voltasse para o Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de BH.
No entanto, em 28 de fevereiro o desembargador Fausto de Castro concedeu uma liminar que mantinha o ex-goleiro em Varginha. Na época, o magistrado argumentou que a transferência para o Complexo Penitenciário Nelson Hungria só poderia acontecer depois do “julgamento do mérito”, isto é, a apreciação do recurso apresentado pela defesa do ex-jogador do Flamengo. Já em 20 de março, o TJMG julgou o mérito e decidiu manter o ex-jogador em Varginha.