O advogado Wasley César de Vasconcelos, detido na noite dessa quarta-feira, passa a cumprir, a partir desta quinta-feira, o regime domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. Ele atuou na defesa de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, que cumpre pena pelo homicídio da modelo Eliza Samúdio, além de cárcere privado dela e do filho.
De acordo com a Polícia Militar (PM), Vasconcelos tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas. Militares do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) receberam a denúncia de que ele estaria na região, começaram a patrulhar o local e o localizaram.
Nesta quarta-feira, o advogado de Vasconcelos pediu revisão da pena. “Ele já tinha cumprido boa parte da pena. Nós conseguimos reduzir a pena de onze para sete anos e dez meses. Diante disso, ele já tinha cumprido a pena em um período, então isso foi considerado. O juiz Wagner Cavalieri imediatamente marcou audiência com a presença do Wasley e foi deliberado a substituição do semiaberto para a prisão domiciliar com uso de tornozeleira, podendo sair para trabalhar” afirmou Thiago Rodrigues de Faria.
Vasconcelos foi condenado em primeira instância a 11 anos de reclusão. Depois a pena foi reduzida para sete anos e 10 meses. “Ele teve direito a domiciliar em razão das prerrogativas. Por ser advogado, não ter estabelecimento adequado para o advogado em Contagem, ele também já foi policial... Isso favorece com que possa ter prisão domiciliar. Isso está na lei. É um direito dele”, defendeu Faria.
Entenda por que o advogado de Macarrão foi preso
Em 2014, Wasley César de Vasconcelos foi detido suspeito de tráfico interestadual de drogas. Ele foi abordado em um carrro durante uma operação conjunta das polícias Federal e Militar na MG-050, em Capitólio, Centro-Oeste de Minas. Na época, a assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF) informou que foram apreendidos cerca de 200 quilos de maconha e outras três pessoas foram presas.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que o processo pelo qual Wasley Vasconcelos foi preso tramita na 1ª Vara Criminal da Comarca de Divinópolis. Em 13 de fevereiro de 2015, ele foi condenado a 11 anos, oito meses e 20 dias de prisão em regime fechado por tráfico de drogas, porém cumpriu apenas 11 meses.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.