O ex-goleiro Bruno usou suas redes sociais, nessa terça-feira (23), para fazer um agradecimento e uma propaganda para um canil, mas, o fato não repercutiu bem na internet. Muitas pessoas relacionaram o agradecimento ao canil com o assassinato da ex-modelo Eliza Samudio ao envolvimento de Bruno em 2010, quando ainda era jogador do Flamengo.
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No julgamento do goleiro no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em 3 de março de 2013, Bruno afirmou que não foi o mandante do assassinato da amante, mas disse que o corpo foi esquartejado e levado para os cães do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, também conhecido como Bola ou Neném.
"O Jorge falou comigo que o Macarrão começou a seguir um cara de moto até uma casa na região de Vespasiano e lá entregou Eliza para um rapaz chamado Neném. Lá um rapaz pediu que Macarrão amarrasse as mãos dela para frente, e deu uma gravata nela. E o Macarrão pegou e ainda chutou as pernas de Eliza. Foi o que o Jorge me falou. E que ainda tinha esquartejado o corpo dela e jogado para os cachorros comerem”, declarou o ex-jogador.
Durante as investigações, em 22 de julho de 2010, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) recolheu na casa de Bola, em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte, dez cães da raça rottweiler e um vira lata para serem examinados por peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil.
O caso Bruno
Depois de se relacionar com Eliza Samudio em 2009, Bruno Fernandes passa a ser pressionado pela mulher para assumir a paternidade de uma criança. No mesmo ano, ela presta queixa contra o jogador na Justiça carioca por agressão e por forçá-la a abortar. Em 9 de junho de 2010, a modelo chega ao sítio do jogador em Esmeraldas, supostamente para resolver a situação.
Após o dia 10, ela não foi mais vista. A polícia recebeu uma denúncia anônima em 24 de junho sobre o suposto assassinato, que envolveria outras oito pessoas. A Justiça decretou a prisão de Bruno, então goleiro do Flamengo, em 6 de julho.
O atleta respondeu por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver, crimes cujas penas somadas variam de 14 a 36 anos de prisão. Desde então, Bruno foi condenado, cumpriu parte da pena e teve o benefício do regime domiciliar.
*Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa