Brasília – Mais de 5 milhões de candidatos participam neste fim de semana da 14ª edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizada em 14 mil locais em todo o país. A prova, criada em 1998, ganhou importância nos últimos anos ao se tornar pré-requisito para os interessados em bolsas de estudo do Programa Universidade para Todos (ProUni). Ganhou ainda mais peso em 2009, quando passou a substituir o vestibular de boa parte das instituições públicas de ensino superior.
Nas edições anteriores, o Enem foi marcado por problemas. Em 2009, a prova teve que ser cancelada às vésperas da aplicação porque um exemplar havia sido furtado de dentro da gráfica que imprimia o material. Em 2010, um erro de impressão fez com que candidatos recebessem cadernos com questões a menos, fazendo com que o exame fosse reaplicado a um grupo de 9 mil alunos.
No domingo, as provas serão de linguagens e matemática, além da redação. O texto, de até 30 linhas, que deve ser feito a partir de um tema proposto, é a grande preocupação da maioria dos candidatos. “Para mim, a redação é o mais difícil. Dá um nervosismo, mas estou confiante”, conta Graciele de Sousa, 17 anos, que espera conseguir uma bolsa do ProUni para estudar psicologia na Universidade Católica de Brasília (UCB). Coraci Alves, também de 17 anos, acha que a prova do Enem é mais fácil em comparação a outros vestibulares, mas aponta que o modelo diferenciado exige preparação específica. “A vantagem é que ele amplia as oportunidades porque muitas universidades aceitam a nota do Enem no lugar do vestibular”, aponta.
Quem não recebeu o cartão de confirmação com o local de prova via Correios pode imprimi-lo acessando o portal do Inep na internet. Tanto a prova objetiva quanto a redação só poderão ser feitas cor caneta esferográfica de tinta preta de plástico transparente. O uso de lápis e borracha não é permitido. Esses materiais serão recolhidos antes da prova, junto com celulares, relógios e qualquer tipo de aparelho eletrônico.
As informações são da Agência Brasil