Professores da UFMG e do Cefet-MG seguem em greve por tempo indeterminado

Os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) vão seguir em greve por tempo indeterminado. Nesta terça-feira, docentes das duas instituições se reuniram em assembleias para votar encaminhamentos da paralisação que já dura 64 dias na UFMG e 97 no Cefet-MG.

Ao todo, 289 grevistas estiveram presentes no encontro organizado pelo Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (APUBH), no campus Pampulha da UFMG. A ampla maioria decidiu por manter a greve.

Já na reunião realizada no campus do Cefet-MG, no Bairro Nova Suissa, em Belo Horizonte, a possibilidade de encerrar a paralisação que já dura quase 100 dias nem foi colocada em pauta. Os docentes presentes votaram apenas a contraproposta que deve ser apresentada pelo Comando Nacional de Greve (CNG) ao governo. A ampla maioria aprovou o texto elaborado pelo Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes).

Nesta quarta-feira, representantes do CNG vão se reunir com a Comissão de Educação na Câmara dos Deputados para apresentar a pauta de reivindicações. A expectativa da categoria é conseguir que os parlamentares atuem como intermediários para forçar o governo a reabrir as negociações.

Greve termina no curso de História

O Departamento de História da UFMG encaminhou um e-mail na última sexta-feira informando aos alunos que votou pelo fim da greve e que as aulas seriam retomadas nesta semana. A APUBH confirmou que cada departamento tem autonomia para decidir pela paralisação ou continuidade das atividades.